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O retrato cósmico pertence ao buraco negro no centro de Messier 87, a maior galáxia que conhecemos, a cerca de 54 milhões de anos-luz de distância. (Imagem: Projeto Telescópio Event Horizon)
O retrato cósmico pertence ao buraco negro no centro de Messier 87, a maior galáxia que conhecemos, a cerca de 54 milhões de anos-luz de distância. (Imagem: Projeto Telescópio Event Horizon) | Foto:

Uma descoberta sensacional. A explosão de uma estrela que provoca um buraco negro, que é uma massa tão grande de matéria e de energia que engole até a luz. As descobertas confirmam as teorias de Albert Einstein que deduziu isso sem ter o equipamento tecnológico que nós temos hoje.

Temos hoje observatórios no Havaí, no Japão, na Coreia, na Califórnia e no deserto do Atacama. Eu estive três vezes lá e fiquei maravilhado com o Projeto ALMA, que é uma série de radiotelescópios que ficam no alto do Monte Chajnantor.

Isso é uma vitória da humanidade. Descobrir esse buraco negro que está a milhões e milhões de anos-luz da Terra é como fotografar da Terra uma laranja na superfície da Lua. Imaginem só.

Falando em espaço…

Uma medida provisória que revoga o acordo feito pelo PT de cessão da Base de Alcântara para a Ucrânia foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados, e agora vai para o Senado para aprovação.

Já o acordo de cessão da Base de Alcântara para os americanos, que foi assinado em Washington na última visita de Bolsonaro, ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional.

O ministro da Defesa disse que essa cessão da Base de Alcântara é como se o Brasil fosse proprietário de um hotel e alugasse um quarto para os americanos. O hotel continua sendo nosso, e o controle de entrada e saída do quarto também. E nós vamos ganhar dinheiro com isso.

Tomara que a gente adquira, também, mais tecnologia. Só para vocês terem ideia do tamanho da economia: se no lugar de usar Cape kennedy, na Flórida, os Estados Unidos utilizarem Alcântara para colocar qualquer veículo em órbita, há economia de 30% em combustível – o que equivale a menos 30% de peso de combustível e mais 30% de carga útil.

Articulação pela reforma

Está aumentando o número de partidos políticos que vão ao Palácio do Planalto falar sobre reforma da Previdência com o presidente Jair Bolsonaro. Ele assumiu a articulação nas relações executivas e legislativas. Dentro do legislativo, a articulação será feita pelas lideranças do governo.

Foram mais cinco partidos nesta quarta-feira (10). O Novo, o PSC, o PSL, o Podemos e o Avante – que juntos têm 88 deputados. Na semana passada já foram seis partidos, que somam 186 deputados. Somando os grupos o total é de 274 deputados. Ainda faltam 34 para chegar aos 308, que seria o número mínimo (60%) para aprovar uma mudança Constitucional.

Está escrito na Constituição três quintos, o que é sinônimo de 60%. Mas os constituintes querem escrever fração que é para ver se você não entende, é mais ou menos isso. Coisa de elite usando uma linguagem que não seja alcançada pelo povo. Esse é o quórum mínimo e qualificado para mudanças na Constituição.

Só para lembrar: na semana passada estiveram partidos como o PSDB, DEM, Progressistas e o MDB – que são os maiores partidos.

100 Dias de Bolsonaro

Conforme um levantamento do G1 – a agência de notícias das Organizações Globo -, nos primeiros 100 dias, o atual governo já conseguiu mais cumprimento de promessas de campanha que os primeiros 100 dias de Temer e de Dilma, por exemplo.

A história é a seguinte: tem que fazer logo. Os votos ainda estão frescos, outubro ainda está efervescente. Então tem que aproveitar essa época que o Congresso está voltado aos resultados da eleição e quer refletir as vontades do eleitor.

Esses primeiros meses de governo são essenciais para fazer reformas. E o governo está propondo a reforma da Previdência para sanear o setor público. E fazer aquela reforma necessária que dê mais combate ao crime, incluída a corrupção. Porque o país está envolto a homicídios e atentados contra a honestidade, que é a corrupção.

Imposto único

Houve uma repercussão muito boa sobre uma fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Nova Iorque, anunciando o objetivo de fazer o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), que é uma simplificação tributária, mais ou menos um imposto único.

Pega muito bem, porque o país não consegue se movimentar, e está amarrado pela burocracia. O país que eu digo é o país real: as empresas, os que empregam, os que investem, os que estimulam a criação de riqueza do país.

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