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Estamos atrasados e temos pressa
| Foto: Marcos Corrêa/PR

No dia da reunião do Brics em Brasília foi decretado ponto facultativo, o que significa um feriadão na capital federal. As ruas e os estacionamentos estão vazios. Aqui tem uma grande concentração de funcionários públicos.

Eu não vejo razão para ter esse ponto facultativo. É como se os presidentes visitantes da Rússia, Índia, China e África do Sul fossem entrar em repartições públicas. Não, eles estão no Itamaraty, no Palácio do Planalto e no centro de convenções.

Eles não prejudicam o serviço, não sei por que parou. Mas, enfim, é bom para os brasilienses porque as ruas e os estacionamentos estão disponíveis nesses dias. Ainda mais que na sexta-feira (15) tem o feriado da proclamação da República.

Livre comércio dentro de nosso país

O ministro da Economia, Paulo Guedes, falou muito em comércio livre. Livre comércio entre Brasil e China, Brasil e Estados Unidos, Mercosul com a Zona do Euro. Isso é muito bom. Ele chegou a dizer que estamos atrasados e temos pressa; o que é verdade.

Mas temos que ter comércio livre dentro do nosso próprio país. Tirar essas amarras burocráticas, legais e tributárias para que todos prosperem, para que as empresas possam crescer, e para que os brasileiros possam enriquecer. Só assim o país fica rico.

Enquanto isso, na embaixada venezuelana

No mesmo dia em que os chefes de estado estão em Brasília, venezuelanos contrários à política marxista do ditador Nicolás Maduro entraram na embaixada da Venezuela com portões abertos pelos próprios funcionários que apoiam o presidente interino Juan Guaidó, que chegou a nomear uma embaixadora em Brasília, María Teresa Belandria, que está aqui há algum tempo.

Houve muita briga na frente da embaixada. A polícia teve que atuar para tentar impedir a invasão, afinal, é território venezuelano e o Brasil tem o dever de preservar esse território.

Até o deputado Paulo Pimenta do PT estava no ato participando da defesa da embaixada de Maduro contra a entrada do grupo de Guaidó. Muito estranha a presença de um deputado brasileiro.

Fim do DPVAT

O DPVAT - como eu já disse outro dia - foi cancelado depois de 45 anos. A partir de primeiro de 1º janeiro de 2020, se passar a Medida Provisória do presidente, não vai existir mais o seguro obrigatório.

Mais uma vez a gente vê que é necessário fazer o seguro do carro. Seguro obrigatório não é suficiente. Eu sempre fiz seguro de tudo para evitar surpresas.

Nesses 45 anos de existência do DPVAT ocorreu muita corrupção. Só em 2018 foram 11.898 casos comprovados de fraude. Principalmente quadrilhas funcionando em Santa Catarina e Bahia.

Teve um lobby muito importante: José Dirceu ajudou muito essa história de DPAVT, mas foi resultado de um lobby em 1974, quando as seguradoras perderam o seguro de acidentes de trabalho, que foi transferido para a Previdência - que por sua vez fez uma campanha para evitar acidentes de trabalho, uma campanha que deu certo. Desde então todo mundo vem pagando muito dinheiro para esse IPVA.

Para finalizar...

Há excelentes sinais de recuperação econômico do Brasil com o crescimento da construção civil e o aquecimento do mercado imobiliário. Cresceu em 80% os empréstimos imobiliários, no primeiro semestre, em relação a 2018.

Nos últimos 12 meses, o número de imóveis cresceu 33%. As ações das empresas ligadas ao mercado imobiliário valorizaram 45%, e a maior construtora da América Latina teve o melhor resultado da sua história no segundo trimestre deste ano.

Esse é um sinal muito evidente de recuperação econômica do país. Isso significa emprego e distribuição da renda.

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