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Quando o governo não atrapalha, o brasileiro leva o país adiante
| Foto: Gilson Abreu/AEN

Só neste ano, 1,56 milhão de empregos com carteira assinada. Nos últimos 12 meses, foram 2,55 milhões. O que é isso, é o governo empregando? Não, é a iniciativa privada empregando. O governo mostra que está agindo bem, fortalecendo a economia, se recuperando daquele “pare tudo”, do “vá para casa” morrendo de medo de ser enterrado, do “se tranque em casa” que tanto prejudicou o país.

Isso sem contar aqueles que, durante a pandemia, perderam o emprego porque o negócio em que eles trabalhavam fechou e eles ficaram desempregados, já que o empregador não podia mais ter folha de pagamento. Essas pessoas foram atrás, viraram empreendedores. Então, há mais 3 milhões de novas pequenas empresas, microempreendedores individuais, pequenos empresários que estão agindo por conta própria.

Este é o brilho da economia, refletido pelas previsões do mercado financeiro, que saem no boletim Focus, do Banco Central. Vejam só o que estão prevendo: PIB subindo mais ainda, agora a expectativa é de 2,1% para este ano; inflação caindo, é de 6,7% a previsão – na Europa, ao contrário, o PIB está caindo e a inflação está subindo. A taxa Selic permanece nos atuais 13,75%, na previsão de cerca de 100 agentes de mercado; eles imaginam que o dólar fechará o ano mais ou menos igual a hoje, em R$ 5,20; a balança comercial terá um super-superávit de US$ 68 bilhões – esta é a previsão deles, eu acredito que será bem maior; os investimentos diretos estrangeiros, capital de risco que cria empregos aqui, cria produção, gera exportações, será de US$ 58 bilhões.

Isso tudo é o que o brasileiro é capaz de fazer, desde que o governo não atrapalhe, não se meta. E o governo não só não atrapalhou como fez várias reformas – com a ajuda do Congresso, claro – que estimularam a cabotagem, as ferrovias, o saneamento básico. Tudo isso gira a economia. O governo baixou o IPI de muitos produtos, facilitou o imposto de importação para outros. Esse é o resultado, uma recuperação que vem depois de uma grande torcida, parecia coisa de marketing, tentando derrubar o Brasil, acabar com o Brasil.

Os debates não são mais como os de outros tempos

Muita gente me pergunta se vi os debates e as entrevistas. Confesso que entrevista eu nem vi. Só vi alguns trechos, mas as perguntas são tão longas, tão enfadonhas que não sabemos mais se o entrevistador quer se afirmar, quer fazer um editorial ou quer fazer uma pergunta. Às vezes a pergunta toma 40% do tempo do entrevistado. Já nos debates, parece que o show prevaleceu, muitas luzes, muitos apresentadores. Eu não sei para que tantos, dois bastavam. E os assuntos todos eram aqueles que os frequentadores de redes sociais já conhecem, estão bem informados. Não houve novidades, tanto que a audiência não é mais aquela de outros tempos, de grandes debates, quando não havia rede social.

PGR cansou de ver a Rede usando o STF para fazer política

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou ao Supremo Tribunal Federal que não aceite mais um pedido do senador Randolfe Rodrigues, da Rede, partido que tem um senador, dois deputados e consegue mobilizar o Supremo. De novo ele veio com a história de que Bolsonaro influencia a Polícia Federal. Se o presidente tivesse alguma influência nas ações da Polícia Federal, ele teria avisado os oito empresários, seus apoiadores, que a polícia chegaria de manhã... Então, o procurador-geral da República disse “chega”. O caso, que envolve o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e aqueles dois pastores, está com a ministra Cármen Lúcia. Finalmente apareceu alguém – no caso, o procurador-geral, para dizer: “vamos voltar aos outros tempos”, tempos em que o Supremo, diante de pedidos como esses, simplesmente respondia “esse assunto é político, não é constitucional. Trate dele na esfera política, vá denunciar na tribuna do Senado”.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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