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Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Foto: Roque de Sá/Agência Senado| Foto:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em uma entrevista concedida há dois dias, disse que o político que não estiver nas redes sociais não está no mundo, está por fora.

A propósito disso, eu vou contar para vocês os resultados do levantamento daqueles que se envolveram nas eleições presidenciais de outubro. O levantamento é da Crowdtangle e soma curtidas e retuítes.

Seis meses depois do pleito, Jair Bolsonaro é o campeão com 46,8 milhões curtidas e retuitadas; em segundo lugar Fernando Haddad – que foi o candidato derrotado, por 11 milhões de votos de diferença – com 5,6 milhões; em terceiro lugar vem Lula, que era Haddad na eleição de outubro, com 2,8 milhões participações no Twitter; depois vem João Amoedo, do partido Novo, com 2,25 milhões; e Ciro Gomes com 1,1 milhão.

Ou seja, eles continuam presentes, e estavam presentes na campanha das eleições de outubro.

O jornal digital Poder 360 fez um levantamento sobre as principais figuras do governo presentes no Twitter nesses quatro meses. Que é o lugar que se dá recados, se dialoga e se responde.

Em relação aos números de seguidores, Bolsonaro é o campeão com 4,11 milhões; depois vem o filho dele, o Eduardo, deputado federal por São Paulo – o mais votado -, com 1,43 milhão; Flávio Bolsonaro, senador pelo Rio de Janeiro, é o terceiro 1,24 milhão; depois vem o Carlos, vereador pelo Rio de Janeiro, que tem 1,12 milhão.

Carlos tem uma grande participação no governo, muita gente reclama que ele fala demais na internet, que causa problema para o pai, dizem que ele fica trocando farpas, mas enfim…

Depois vem o ministro da Justiça, ex-juiz federal, Sérgio Moro com 704 mil seguidores; depois vem o vice Hamilton General Mourão com 648 mil; depois Joice Hasselmann, que é líder do governo no Congresso, tem 335 mil seguidores; na sequência vem o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com 327 mil; depois vem a ministra Damares Alves com 290 mil; depois o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo – que está no exterior agora – com 284 mil seguidores.

E Olavo de Carvalho, que as pessoas consideram – embora que eu não creio que seja – o guru do governo, tem só 129 mil, mas é o campeão de postagens entre eles. Foram 1.200 nesses quatro meses, segundo o Poder 360.

Bolsonaro teve 712 postagens. Eduardo, que está em segundo lugar em seguidores, teve 963 postagens.

Parece que o número de seguidores é inversamente proporcional à loquacidade de Olavo de Carvalho. Que, aliás, vem trazendo sérios problemas para o governo.

Uma boa notícia

O governo está revisando os aluguéis. O governo não tem imóveis suficientes para se abrigar, porque inchou consideravelmente nessas últimas décadas e paga R$ 1,2 bilhão em aluguéis.

Por exemplo, o escritório da presidência da República, onde estava a dona Rosemary, é na esquina Av. Paulista com a Rua Augusta – são 1.000 m². Aluga-se para ter um escritório da presidência da República a R$ 66 mil de aluguel por mês – se paga a PREVI, que é a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil.

A FUNAI paga um aluguel de R$ 1 milhão. Eles alugaram um prédio inteiro em Brasília. A ministra Damares já quer que a FUNAI se aloje em outro lugar.

Quem mais paga é o Ministério de Relações Exteriores, que afinal paga em euro e em dólar: é um dinheirão, dá R$ 218 milhões.

O ministério da Economia paga R$ 207 milhões de aluguel. A Advocacia-Geral da União (AGU) paga R$ 126 milhões em um prédio de 14 andares no Setor de Autarquias Sul. O Ministério da Educação paga R$ 115 milhões e o das Cidades R$ 104 milhões.

Tudo isso por ano de aluguel. Ou seja, não dá. Pagando este aluguel todo não significa nem que seja imóvel da União.

A principal notícia de ontem

A deputada Carla Zambelli (PSL- SP) era militante pela moralidade e continua militando pela moralidade. Ela entrou na Justiça Federal com uma ação popular com um pedido de liminar.

Essa liminar foi concedida pela juíza Solange Salgado suspendendo aquela licitação de comes e bebes do Supremo, com muita lagosta e vinhos caríssimos. A juíza chegou a dizer que é vergonhoso pagar altíssimo custo em bebidas alcoólicas “para que servidores do povo se alegrem etilicamente à custa do erário”.

A juíza elogiou a iniciativa da deputada, que foi uma grande vitoriosa em nome do povo.

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