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Estudo mostra como o STF pode ser um dos fatores da "irresponsabilidade fiscal" dos estados.
Proposta no STF prevê que o plenário julgue atos de outros Poderes| Foto: Dorivan Marinho/STF

Foram 263 óbitos pelo coronavírus, de domingo para segunda-feira. A média da semana passada foi de 392, o número de novos casos está caindo. Espero que a doença esteja sendo controlada. Espero que todos os infectados sobrevivam.

O novo diretor-geral da PF

O presidente Bolsonaro curvou-se a decisão monocrática de um único ministro do STF, que deu uma liminar, e desistiu de nomear Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal.

Bolsonaro nomeou no lugar Rolando Alexandre de Souza, que era o número dois na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Ramagem continua trabalhando na ABIN, ou seja, ele pode trabalhar na ABIN, mas não para a PF, que é o seu órgão de carreira.

O novo diretor-geral da PF, como tantos do governos, cursou colégio militar e entrou para a Academia Militar das Agulhas Negras. Ele só saiu da AMAN quando fez concurso para a PF. Além disso, já foi superintendente em Alagoas.

O primeiro ato dele como diretor da PF foi retirar o superintendente do Rio de Janeiro do cargo. Carlos Henrique Oliveira tinha muitas rugas com o presidente da República. Bolsonaro já queria afastá-lo.

O STF não pode estar a serviço de quem perdeu a eleição

O ex-presidente do tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Ivan Sartori, disse que o STF não pode estar a serviço de partidos que perderam a eleição, mas querem governar. O PDT perdeu a eleição, mas precisa deixar o partido que ganhou governar. Bolsonaro teve 58 milhões de votos.

Bolsonaro e as Forças Armadas

Eu vi uma notícia de que o presidente citou as Forças Armadas e que os generais ficaram sem graça. Mas, na segunda-feira (4), eu ouvi o ministro da Defesa, falando em nome das Forças Armadas, e ele foi além do que disse Bolsonaro.

Jair Bolsonaro disse: “As Forças Armadas estão do lado da lei, [do povo] da ordem da democracia e da liberdade. Exibiremos o compromisso à Constituição”. Não sei porque alguém achou que a declaração dele foi antidemocrática.

O ministro da Defesa, o general Azevedo e Silva, disse: “As Forças Armadas estarão sempre do lado da lei, da ordem, da democracia e da liberdade”. Ou seja, a mesma frase do presidente.

E continuou: “o Exército, a Marinha e a Aeronáutica são organizações de Estado que consideram a independência e da harmonia entre os poderes, que são imprescindíveis para a governabilidade do país”.

O general desenhou o que disse o comandante supremo da União: a independência e a harmonia são imprescindíveis para a governabilidade do país. Ele falou em nome das Forças Armadas.

A relação com a imprensa

Alguns manifestantes empurraram um jornalista do Estadão durante a manifestação de domingo (3) e eu queria aproveitar a oportunidade para falar sobre as vezes que o presidente Bolsonaro xinga os jornalistas que ficam na frente do Palácio do Planalto.

Eu sou jornalista e digo para vocês o seguinte: nem o fotógrafo, nem o repórter tem a ver com o que foi publicado no jornal em que trabalham. Atrás desses profissionais está o pauteiro, o editor e o dono do jornal que não aparecem.

São esses profissionais, que estão na ponta, que sofrem as respostas de quem viu as notícias deturpadas, alteradas ou mentirosas. Não foram os soldados da linha de frente, que estão levando chumbo, que escolheram o que foi publicado.

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