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Suspeita de espionagem na Abin envolve antigos governos do PT e Temer
| Foto: Agência Brasil

Muita coisa ainda precisa ser apurada na Abin, inclusive servidores que serviram o governo Temer, que no governo Lula foram acusados de espionagem dos ministros do Supremo, e que passaram para o governo Bolsonaro, e que foram confirmados no governo Lula e agora estão envolvidos na polêmica. Tem um deles, por exemplo, que a Polícia Federal encontrou, na casa dele, em notas verdinhas, 171 mil e 800 dólares. É o caso do especialista, funcionário de carreira, Paulo Maurício Fortunato Pinto, que está sendo objeto de interesse de duas comissões da Câmara. Já foi afastado no ano passado pelo ministro Alexandre de Moraes. Em abril tinha sido confirmado pelo governo Lula no cargo de secretário de Planejamento e Gestão. Foi ele que comprou no governo Temer o equipamento First Mile de Israel, que permite o acompanhamento de telefones, a localização geográfica dos telefones. Quando um telefone vai para um lugar e o outro também vai, os dois se encontram. Ele foi afastado lá atrás, no segundo governo Lula. Ele foi diretor de contra-inteligência ou contra-informação e foi afastado por indícios de que espionava ministros do STF. Enfim, no governo Lula, 2010, 2011, foi adido de inteligência na embaixada do Brasil na Argentina, ou seja, foi premiado. Ele foi indicado para representar a Abin no conselho do Coaf, das movimentações financeiras, então tinha cargos importantes.

Estou dizendo isso porque o presidente trocou sete dos dirigentes da Abin. Manteve o chefão, o Luiz Fernando Correia, porque nele Lula diz que confia. Ele foi diretor-geral da Polícia Federal no governo Lula entre 2007 e 2010. O número 2 foi afastado, Alessandro Moretti.

Protesto de agricultores em Paris

Eu falei aqui pra vocês sobre Paris. Pois a cidade está cercada e as grandes cidades francesas também. Faz vinte dias que acontece essa rebelião de agricultores na Alemanha, uns vinte e tantos dias que acontece na Bélgica também. E agora o governo Macron já disse que a França não apoia mais o acordo com o Mercosul, de que Lula tanto falava, e não vão retirar o subsídio do diesel agrícola. Mas eles estão paralisando Paris. A polícia, para evitar que eles fechassem a cidade, botou em algumas estradas veículos blindados. Não adiantou nada. Eles não lembram do seguinte, que agricultor vai pra manifestação de trator e o chão do trator é a roça, não é o asfalto. Eles simplesmente saíram do asfalto e sumiram. Quando a polícia viu, eles já estavam atrás da polícia, fechando coisas em Paris. E eu não sei porquê. 

Eu tenho acompanhado tudo isso pelo jornalista português Sérgio Tavares, que está em todas. Eu não sei porque que a gente não vê isso aqui no Brasil. Eu acho que é medo de isso servir de mau exemplo para os agricultores brasileiros na defesa de seus interesses, toda vez que forem vítimas de preconceitos.

Morte repentina

Mais uma jovem, atleta, morre de repente. Está faltando esclarecer porque que essas coisas acontecem. Uma candidata à Polícia Militar de Brasília, Gabriela Rosa, 27 aninhos, passou seis meses treinando para o teste de aptidão e era só correr 2.200 metros em 12 minutos. Fácil para ela. Só que ela morreu, estava ali correndo e morreu. Eu fico curioso por saber a causa dessas mortes, porque é muito comum essa história de jovem morrer de repente. 

Cappelli

E para terminar, mais um que não fica na mão. Já se dizia que o Ricardo Cappelli, o número 2 do Dino, que foi interventor em Brasília depois do 8 de janeiro e era o secretário executivo do Ministério da Justiça, embora jornalista, ele cuidava de questões de segurança pública, pois não vai ficar na mão. Não vai ficar com Lewandowski também, pois este estava levando pessoas da confiança dele, mas ele vai ser presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, que está subordinada ao ministério do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin.

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