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Neste domingo, finalmente chegamos à Vila Olímpica. Como os nossos primeiros jogos haviam sido em Shenyang e Qinhuangdao, ficávamos em hotéis, somente com as outras equipes do torneio de futebol. Agora, não. Estamos com atletas do mundo inteiro, de todas as modalidades. É muito diferente, muito legal ver gente de vários países reunida num só local. Dá para sentir o verdadeiro espírito olímpico.

Também é uma motivação a mais para nós em busca do nosso objetivo, que é a medalha de ouro. No sábado tivemos um jogo duro, contra Camarões. Eles haviam eliminado o Brasil em 2000, mas independentemente de qualquer espírito de revanche, o que queríamos era ganhar. Não deu nos 90 minutos, vencemos na prorrogação.

Amanhã tem o clássico sul-americano com a Argentina. Se a nossa motivação pela medalha já era grande, fica ainda maior por enfrentarmos o maior rival antes da final.

Joguei contra a Argentina no Mundial Sub-20 de 2005, na Holanda. Perdemos por 2 a 1, com um gol nos acréscimos, mas isso é passado. Vamos escrever uma nova história neste jogo.

Todos sabemos o que representa para o Brasil ganhar uma medalha de ouro no futebol. Conversamos bastante sobre isso, o tempo todo.

Particularmente, tem sido muito importante a energia que minha família e meus amigos me passam. Sei que a cada jogo eles se reúnem em Londrina para um churrasco, para torcer pelo Brasil. Essa força me ajuda demais na hora de entrar em campo.

E para amanhã, contra a Argentina, conto demais com esse apoio e de todos os outros torcedores brasileiros. Podem apostar que vale a pena fazer uma forcinha para acordar cedo para apoiar a nossa seleção, pois estamos fazendo de tudo para levar essa medalha ao Brasil.

Rafinha é lateral-direito da seleção brasileira de futebol.

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