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Embraer Legacy 500 do GEIV está em fase de integração de sistema (Foto: Divulgação / FAB)
Embraer Legacy 500 do GEIV está em fase de integração de sistema (Foto: Divulgação / FAB)| Foto:
Embraer Legacy 500 do GEIV está em fase de integração de sistema (Foto: Divulgação / FAB)

Embraer Legacy 500 do GEIV está em fase de integração de sistema (Foto: Divulgação / FAB)

O primeiro Embraer Legacy 500 encomendado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para integrar a frota do Grupo Especial de Inspeção de Voo (GEIV) já está na fase de integração de sistema. Desde quarta-feira (8), técnicos da fabricante brasileira estão transformando o jato executivo em uma aeronave-laboratório.

O GEIV é o responsável por aferir e calibrar os equipamentos de auxílio à navegação aérea no Brasil. Com os novos aviões – serão seis ao todo -, o grupo vai substituir os atuais Hawker HS-800 e IC-95 Bandeirante, que não atendem mais a todas as necessidades desse tipo de operação. A FAB, inclusive, precisa emprestar aeronaves de companhias aéreas para determinadas missões, já que a atual frota não contempla alguns equipamentos tão modernos a bordo.

“Um aspecto importante que os Legacy 500 vão trazer para o GEIV é a otimização da inspeção, como a possibilidade de testar mais de um auxílio sem a necessidade de pouso, até mesmo em localidades diferentes. Com a frota que temos hoje, nós não conseguimos, por exemplo, decolar com o tanque de combustível cheio aqui do Aeroporto Santos Dumont, pois nossas aeronaves precisam de muita pista. Para ir a Manaus, primeiro preciso parar em Santa Cruz para abastecer”, explica o comandante do GEIV, tenente-coronel Marcelo de Lima Pinheiro.

O avião que está em fase de integração será entregue em maio de 2016, enquanto a expectativa é que os outros cinco estejam em operação até novembro de 2017. O custo total da compra, não só dos aviões, mas de todos os equipamentos, ficou em R$ 662,3 milhões.

Os Legacy 500 do GEIV serão os primeiros do mundo utilizados para inspeção de voo que têm tecnologia fly by wire, em que os comandos são transmitidos eletronicamente. Além disso, foram instaladas 14 antenas extras na parte externa do avião, bem como uma câmara a laser, permitindo maior autonomia em relação às equipes de solo.

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