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HILLARY PARTICIPA DA COLETIVA DE IMPRENSA NA BERLINALE
| Foto: IMDB

A 70ª edição do Festival de Berlim foi movimentada hoje (25.02) com a  presença de Hillary Rodham Clinton, que é retratada no documentário “Hillary”, de Nanette Burnstein, um dos destaques da prestigiada mostra Berlinale Special.

Hillary esteve na  coletiva com a imprensa na qual estavam também presentes Burnstein e os produtores Ben Silverman e Howard T. Owens.

A diretora iniciou a entrevista explicando  que não se trata de uma biografia e sim de trazer novas luzes sobre quem é a real pessoa retratada e por que é uma figura tão polarizada.

“O filme não quer  convencer ninguém.  E isso é importante em um  documentário para que perdure  e não fique datado”, afirmou contando como trabalhou  para colher os  depoimentos.

“Era importante ir mergulhando aos poucos e de forma intimista. As primeiras  perguntas foram sobre infância.  Ela é uma das mulheres mais conhecidas do mundo e ao mesmo tempo a maioria desconhece sua vida”, ressalvou  a diretora lembrando que a personagem é ao mesmo tempo glorificada e vista com olhares não muito benevolentes.

Como era esperado havia uma pergunta para ela que não queria calar:  sobre as mulheres na política.

Lembrando  o livro que escreveu “What Happened” no capítulo que fala disso e como ela era praticamente a  única, complementou:

“Eu era  alvo de todas as expectativas e frustrações impostas a uma só pessoa”, disse acrescentando  que é importante ter mais mulheres de novos partidos e até com outras ideias, mesmo as conservadoras.

O produtor Silverman lembrou que Hillary comprometeu sua vida pela política certamente deixando de lado muitas escolhas pessoais.

“O filme dá um quadro mais amplo procurando mostrar outras faces dela”, destacou.

Respondendo a uma pergunta sobre o seu legado, Hillary disse:

“Não estou numa fase de olhar para trás e sim para frente”, ressaltou complementando que é preciso aposentar Donald Trump.

Quanto à sua posição sobre a possibilidade de os Democratas poderem escolher um candidato socialista, preferiu sair pela tangente:

“Vou apoiar o que o partido decidir”, respondeu.

Hillary   destacou ainda  a importância da confiança no processo democrático voltar e, respeitando uns aos outros,  possibilitar que todos expressem  livremente suas opiniões.

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