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Acumuladores não são protetores
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Ontem saiu na Gazeta, em Vida e Cidadania,  uma matéria bacana falando sobre acumuladores de animais. Para quem não sabe, é um tipo de distúrbio psicológico em que a pessoa vai juntando bichos e não consegue se colocá-los para adoção, mesmo que não tenha como cuidar. Por causa da quantidade, o ambiente fica insalubre, tanto para a pessoa como para os animais (https://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1410599&tit=Acumulo-de-animais-um-transtorno-invisivel)

Eu fiz um texto de opinião para a matéria que, por falta de espaço, não saiu inteiro. Segue abaixo, na íntegra:

Acumuladores não são protetores. Não se pode confundir. A proteção animal é organizada: castra,vacina e coloca em hotéis próprios para bichos até que eles sejam adotados. Os grupos de protetoras independentes que existem na cidade não funcionam como abrigos. Dificilmente uma protetora terá em sua casa muitos animais. Se tiver, será temporariamente. Muito diferente do que acontece com um acumulador, que por sofrer de distúrbio psicológico não consegue se separar dos cães ou dos gatos.
É importante ter cuidado para não generalizar. O acumulador precisa de ajuda, de tratamento, e os animais que estão com ele também. Ele abriga dezenas deles por problemas pessoais, não porque está preocupado em resolver a questão do abandono e dos maus-tratos, que é o que faz um protetor de verdade. Esse sim coloca o bem-estar do bicho em primeiro lugar.
Quem é protetor não o faz para suprir deficiência ou carência emocional, mas porque acredita que é papel do homem ajudar as espécies indefesas. Faz o seu trabalho com amor e consciência, sem deixar de lado a higiene e a saúde dos animais, cuidados muitas vezes negligenciados por um acumulador.

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