Menina foi tratada e agora aguarda adoção.
Ontem o Fantástico mostrou a história da cachorrinha Menina, que causou polêmica durante a semana passada. A cachorra, uma sem raça definida (SRD) que mora nas ruas de Campinas, foi vítima de uma brincadeira de péssimo gosto do produtor do cantor Thiaguinho, José Manoel.
Manoel, que depois do incidente foi demitido, jogou duas bombas na rua para brincar com a equipe do músico. Uma delas ficou no chão e Menina, achando que era brinquedo, mordeu. A bomba estourou dentro da boca da cachorra, queimou o céu da boca e a língua, fraturou a mandíbula e a deixou surda de um ouvido.
Ela foi levada ao veterinário, recebeu tratamento e agora será adotada por uma das cem pessoas que, segundo matéria do Fantástico, estão na fila. Dentre elas está uma taxista que conhecia Menina e que, junto com outros taxistas, dava comida e água a ela e ajudou a montar uma casinha para a cachorra no ponto de táxi. Tudo isso antes do acidente.
Além dela, Thiaguinho também se candidatou a adotar. Eu, particularmente, acho que ele disse isso mais para agradar as pessoas que ficaram enfurecidas com o ocorrido. Portanto, se eu pudesse escolher, Menina ficaria com a taxista. Além do contato que as duas já tinham, tive a sensação que o desejo de adoção da mulher foi mais sincero.
Quanto ao José Manoel, fiquei triste com um comentário que ele fez. “Eu posso servir de testemunha para muitas pessoas para nem chegar perto desses artefatos, que machucam. Podia ser uma criança ali. Foi um cachorro, mas podia ter sido uma criança”. Para mim não existe melhor ou piorem casos como esse. Machucar qualquer ser, seja humano ou animal, é igualmente ruim. Os dois sentem dor, sangram, sofrem e por causa de ferimentos graves podem ficar debilitados para o resto da vida, como é o caso de Menina.
Assita aqui a matéria exibida no Fantástico.
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