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Sobre os cães atropelados no terminal
| Foto:
Gazeta do Povo

A Urbs disponibilizou há dois dias o vídeo que mostra o atropelamento dos cães no terminal do Hauer. Eu acompanhei o assunto mas, pela enorme quantidade de trabalho dos últimos dias, acabei não comentando nada aqui.

Para ser sincera, não tive coragem de ver o vídeo. Apenas li o que foi publicado sobre o assunto. Até agora não ha provas da culpa do motorista. Mas, se ele for mesmo culpado, não há dúvidas de que deve pagar.

Agora Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente vai investigar e é preciso esperar. Porém, há uma coisa importante que as pessoas que passam pelos terminais podem fazer: prestar mais atenção nos animais.

Qualquer um pode, ao ver um cão indo para baixo do ônibus, chamá-lo e tirá-lo de lá, assim como avisar – gritar se for preciso – o motorista.

Recebi hoje, por e-mail, a resposta da Sociedade Protetora dos Animais (SPAC). Segue abaixo, na íntegra:

“Há vários comentários sendo publicados com opiniões pessoais sobre o atropelamento dos cães no terminal da Vila Hauer e também especulações sobre qual seria nosso posicionamento com relação ao fato. Inclusive, há quem insinue que estaríamos defendendo a URBS por razões “desconhecidas”, pois não estamos fazendo acusações.

Desde que tivemos conhecimento desta denúncia no dia 27 de fevereiro procuramos descobrir o que havia acontecido, pois não tínhamos nenhuma informação sobre o ocorrido e não havia dados concretos no relato postado na internet. Entramos em contato com os órgãos onde o fato poderia ter sido registrado, conforme já relatamos, e não havia nenhuma denúncia registrada.
Ao contatarmos a URBS, imediatamente nos relataram o ocorrido e se propuseram a disponibilizar as imagens que já haviam verificado anteriormente.

Até o momento somente publicamos informações que recebemos e procuramos ter conhecimento dos fatos. Não presenciamos o atropelamento e não podemos acusar ninguém por ouvir dizer. Pelas imagens é visível que a denúncia original colocada na internet não confere, pois os animais não estavam na frente do ônibus, mas em baixo da parte traseira do veículo quando arrancou.
Se o motorista teria visto os animais ou não, não nos cabe julgar e estamos aguardando a averiguação dos fatos, mesmo tendo também opinião pessoal.
Indicamos, conforme nos foi solicitado e repassado por terceiros, uma testemunha a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) que deverá ser intimada na sequência.

O atropelamento destes cães foi algo terrível, mas por mais revoltante que o fato tenha sido, não podemos acusar uma pessoa que possa ser inocente. Este é o nosso posicionamento neste momento.”

Soraya Simon
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba

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