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Nos últimos dias, veterinários de Curitiba constataram pelo menos dois casos de cães com Leishmaniose, uma doença que também é transmissível ao homem. Mas calma, isso não quer dizer que o mal – considerado epidemia em outras regiões do país – esteja chegando a Curitiba. Os dois casos eram “importados”, ou seja, foram contraídos em outros Estados, durante viagens.

Um dos cães foi diagnosticado pela equipe do Hospital Veterinário da PUCPR, e tinha acabado de voltar de uma viagem às Minas Gerais. Como seu caso era o mais grave, de leishmaniose visceral, ele foi sacrificado, no dia 29 de agosto.

O outro está na clínica VetSan. “Ele veio com seus donos de Aracaju, Sergipe. Já foi comprovada a forma cutânea, e ele está em tratamento. Se for confirmada a forma visceral, faremos a eutanásia”, diz a médica veterinária Andréa Kanap.

Ela fala que isso não é motivo para que os donos de animais que não costumam viajar debandem para as clínicas, nem que se preocupem em pegar a doença. “Somente quem foi para uma região endêmica deve alertar o veterinário e ficar de olho em seu amigo”, diz Andréa.

Os sintomas são febre, anemia, emagrecimento, apatia, feridas que não cicatrizam (no caso da cutânea) e falta de apetite. A prevenção é feita com coleiras anti-pulgas (para evitar picadas dos moquitos que trasmitem o parasita).

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