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Marcha pela vida em La Paz (Foto: HazteOir.org)
Marcha pela vida em La Paz (Foto: HazteOir.org)| Foto:
Marcha pela vida em La Paz (Foto: HazteOir.org)

Marcha pela vida em La Paz (Foto: HazteOir.org)

De 22 a 27 de agosto, os bolivianos foram às ruas e registraram seu protesto contra uma proposta parlamentar que pretende legalizar o aborto no país. De acordo com agências internacionais e jornais do país, os nove departamentos (equivalentes a estados no Brasil) tiveram suas versões da Marcha pela Vida.

O El Diario, de La Paz, não arrisca números exatos, mas afirma que “centenas de milhares” de pessoas, entre religiosos de várias igrejas, estudantes, agricultores e famílias foram às ruas “em defesa do direito à vida e de acordo com os valores humanos”. Além da capital, as cidades de Cochabamba, Santa Cruz e Sucre foram algumas nas quais se realizaram passeatas.

Ao site HazteOir um dos representantes da multidão em La Paz diz que a marcha contra o aborto “não é um tema de fanáticos, mas uma mostra de que a maioria da população pede respeito pela vida e sua dignidade”.

As manifestações foram motivadas pela moção apresentada ao Tribunal Constitucional pela deputada Patricia Mancilla, do partido governista, que pretende declarar inconstitucional o artigo 15 da constituição boliviana, vigente desde 2009, que impede a legalização da prática. O texto do artigo diz que “toda pessoa tem direito à vida, à integridade física, psicológica e sexual”.

O código penal da Bolívia também cita o aborto como crime, e só não é punido em casos de estupro, incesto e risco de vida para mãe, mediante autorização judicial.

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