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Produção científica sobre Bioética no Vaticano
| Foto:
Divulgação/academiavita.org
Imagem da assembleia geral da Pontifícia Academia para a Vida em 2012.

Nesses dias em que a imprensa de todo o mundo têm os olhos voltados para o Vaticano, é justo fazer referência à Pontifícia Academia para a Vida, grupo de pesquisadores provenientes de todo o mundo que se encontra no Vaticano para a promoção de debates, estudos e publicações sobre temas relacionados à Bioética.

Eles realizaram sua assembleia geral na semana passada, de 21 a 23 de fevereiro, com o tema “Fé e Vida Humana”. O momento de sucessão papal parece ter atraído as atenções de modo especial para a palestra de Dom Gerhard Ludwig Müller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, sobre “a vida humana no pensamento de Bento XVI”.

Naturalmente, não há porque esperar grandes novidades sobre o pensamento de um papa em temas como aborto, eutanásia ou pesquisas científicas que envolvam a destruição de embriões, mas a clareza com que Bento XVI sempre se expressou pode trazer um interesse renovado pela reflexão ética que esses temas exigem, a partir de abordagens por vezes esquecidas. Uma compilação de tudo o que o pontífice já escreveu nessa área é uma contribuição e tanto para a Bioética.

O conteúdo das assembleias passadas está disponível no site da academia. Se a PAV seguir o padrão das últimas publicações, os textos desse último encontro em breve estarão online nos idiomas italiano, inglês e espanhol.

A Pontifícia Academia para a Vida tem setenta membros entre clérigos e leigos, dos quais a maioria é formada por professores universitários, como o professor britânico John Finnis, emérito da Universidade Oxford, ou o brasileiro Humberto Leal Vieira, da Universidade de Brasília. O primeiro presidente da academia foi o descobridor da causa genética da síndrome de Down, o médico francês Jérôme Lejeune.

Na mensagem que enviou à academia em 2012, o pontífice destacou a preocupação com o aspecto moral nos trabalhos desenvolvidos pela academia. “Desejo encorajar a honestidade intelectual do vosso trabalho, expressão de uma ciência que mantém vivo o seu espírito de busca da verdade, ao serviço do bem autêntico do homem, e que evita o risco de ser uma prática meramente funcional”, disse Bento XVI.

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