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Gazeta em Natal: o sabor dos camarões, a história do Forte e o forró potiguar
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Por Luciane Horcel, de Natal, RN.


Praia Barreira D’Água e Serhs Hotel, em Natal.

Às 3h da manhã desta quinta-feira,depois de longas conexões, chegamos à Natal, no Rio Grande do Norte. Nossa programação começou cedo e, depois de ser despertada pela claridade absurda do sol (o dia amanhece muito cedo por aqui, portanto nunca esqueçam de fechar o blackout…) fomos conhecer o Serhs Natal, o hotel onde eu e mais cinco jornalistas de outros estados estamos hospedados.

O hotel, que possui uma quatro restaurantes e 396 apartamentos, impressiona logo de cara. Além da incrível área da piscina – que é, sem dúvida, a mais bonita do hotel – os hóspedes têm a praia Barreira D’Água ao seu mais inteiro dispor. Basta descer alguns poucos degraus para estar com o pé na areia.


Carne de sol do restaurante Tábua de Carne, em Natal.

Com o sol forte de quase 30 graus, a vontade de aproveitar todo esse espaço molhado era grande, mas era hora de conhecer melhor a cidade. Para começar, fomos saborear os pratos típicos da região no Restaurante Tábua de Carne. O camarão e a carne de sol, duas iguarias típicas, acompanhadas de outras delícias como farofa d’água e manteiga de garrafa são de comer de joelhos.

De lá, seguimos para o Forte, chamado Fortaleza dos Três Reis Magos. O lugar de 413 anos, com toda sua estrutura rústica e histórica, já vale a visita, mas Seu Geraldo – o guia de lá – consegue tornar o passeio ainda mais interessante. Ele conta, com propriedade no assunto e um jeito bem-humorado, o propósito de cada parede que se vê no forte e fala da história vivida ali pelos soldados portugueses com muita naturalidade. Em poucos minutos, é possível aprender muito sobre a época do Brasil Colônia.


Canhão da Fortaleza dos Três Reis Magos.

Para fechar o passeio fomos ao Centro de Artesanato, que foi presídio em 1969 e virou reduto comercial sete anos depois. O lugar é uma mistura de Mercado Modelo de Salvador com o Mercado e antiga cadeia de Olinda. A diferença é que há muito menos lojas e os preços são mais salgados. Mas há motivo para os natalenses pedirem um pouco mais do seu dinheirinho: o artesanato local vale cada centavo. A renda de Bilro e o bordado Caicó são de encher os olhos.

O lugar torna-se ainda melhor se a visita acontecer numa quinta-feira – exatamente o nosso caso. Para nossa sorte, toda quinta acontece o Forró com Turista e o Centro de Artesanato vira palco de muita música e dança. É hora do “rala-coxa”, “rala-bucho”, “lustra fivela”,ou seja,o jeito que o natalense diz que é hora de se acabar de dançar forró…


Forró arretado no Centro de Artesanato todas as quintas-feiras.

**Curiosidade do dia: Em Natal, há um colégio chamado Escola Doméstica. Além da grade curricular normal, o lugar, que já tem um século, ensina adolescentes do ensino médio a cozinhar, bordar, costurar, servir uma mesa, lavar roupa, etc. O colégio frequentado por meninas da classe alta natalense já virou expressão na cidade. “Se uma moça é bem educada, simpática e prendada a gente fala… essa aí estudou na Doméstica”. E aí, o que vocês acham disso? Estudariam em um colégio desses? Colocariam suas filhas para estudar lá?

***Amanhã: atividades nas dunas e passeio de dromedário!!! Torçam para não chover!!!

Continue acompanhando nossas impressões sobre destinos e roteiros aqui em nosso blog. E não deixe de acompanhar todos os detalhes desta e de outras viagens, com informações precisas sobre os serviços e dicas especiais sobre o lugar visitado, em nossas matérias publicadas no Caderno de Turismo, todas as quintas-feiras, na Gazeta do Povo.

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