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Mil Dias pelas Américas: pelo Interior do Brasil
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Por: Ana Biselli e Rodrigo Junqueira


Centro histórico de Goiás Velho – GO

Nesta semana viajamos pelo interior do Brasil, passando por cidades históricas de Goiás, ricas metrópoles ligadas ao agronegócio em Goiás, Minas Gerais e São Paulo e voltando ao estado do Paraná, às charmosas cidades de Tibagi e Castro, que além da história, tem também muitas belezas naturais para oferecer aos seus visitantes, notadamente o Cânion do Guartelá, um dos mais estensos do mundo.

Iniciamos o período na pequena cidade goiana de Pirenópolis, cujas origens remontam ao período da mineração de ouro e pedras preciosas, em meados do séc. XVIII. A cidade preservou muito bem seu charmoso centro histórico, de arquitetura colonial. Pousadas e restaurantes foram adaptados em casas antigas e toda a fiação elétrica é subterrânea, valorizando ainda mais as ruas de pedra e o ambiente do passado. Pirenópolis, um dos principais destinos turísticos das classes mais abonadas de Brasília e Goiânia, é cercada de serras e montanhas, rios e cachoeiras, muito propício ao ecoturismo.


Cavalgada no centro histórico de Pirenópolis – GO

Mas, nesta época do ano, a principal estrela não são as cachoeiras, mas as festas populares conhecidas como cavalhadas. São antigos jogos medievais que simulam batalhas entre cristãos e mouros e que tem em Pirenópolis a sua mais bela manifestação no país, lotando pousadas de turistas com meses de antecipação. A cidade se enche de vida, cores e, principalmente, cavalos!

Depois fomos a Goiás Velho, antiga capital do estado. Também conhecida como Cidade de Goiás, seu centro histórico é repleto de antigos prédios públicos e grandes igrejas. Normalmente pacata, a cidade também tem seus dias de agito, principalmente durante a realização do FICA – Festival Internacional de Cinema Ambiental. Suas ruas e restaurantes se enchem de artistas do mundo todo que aproveitam para saborear as delícias da culinária local, como o Empadão Goiano.


O famoso Empadão Goiano, comida típica do estado.

Depois das aulas de história, seguimos para cidades sem um passado tão rico, mas com um presente muito pujante! Cidades como Rio Verde, no sul de Goiás, Uberlândia, no Triângulo Mineiro e Ribeirão Preto, no norte paulista nos ofereceram a oportunidade de convívio familiar que há muito ansiávamos.Isso tudo num ambiente rural, que fica ainda mais belo nessa época, cheio de flores e aromas.

Por fim, voltamos ao Paraná, diretamente para a cidade de Tibagi e Castro, que dividem entre si uma das mais belas maravilhas naturais do país, o Cânion do Guartelá. Ali passamos um dia caminhando, conhecendo seus mirantes, rios, cachoeiras e pinturas rupestres, num parque muito bem estruturado para receber turistas, trilhas bem conservadas e um visual de perder o fôlego.

Começando a nos reacostumar com o frio paranaense, ainda tivemos tempo de conhecer outra beleza natural da região, desta vez próxima à Ponta Grossa. É o Buraco do Padre, uma cachoeira que despenca quase 40 metros sobre um antigo salão de uma caverna que teve seu teto desabado. O frio não permitiu um banho nas águas da cachoeira, mas já valeu admirar aquela obra-prima da natureza.


Água gelada nos panelões do do Guartelá, Paraná.

Na próxima semana, estaremos de volta à Curitiba. Enquanto resolvemos questões burocráticas, como emissão de novo passaporte, seguros internacionais de viagem e vistos para países que o exigem, vamos aproveitar para os check-ups médicos de rotina e, principalmente, convívio com a família e amigos queridos.

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