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Taxa para marcar assento em voo chega ao Brasil
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Fotos: Arquivo

Não é só lá fora que as empresas aéreas estão cobrando para que os passageiros possam ficar sentados nas poltronas mais espaçosas da classe econômica – leia-se, os bancos das saídas de emergência e primeira fila. A TAM acaba de instituir a tarifa nos voos domésticos de alguns trechos e até criou um nome para essas poltronas: “assento conforto”. A Azul, por outro lado, aplica cobrança semelhante desde o surgimento da empresa, em 2008. Ao menos, por enquanto, Gol, Avianca e Webjet não cobram pela reserva das melhores poltronas.
Na TAM, a taxa pela reserva das poltronas da primeira fileira e ao lado das saídas de emergência está em teste. A partir do Aeroporto de Guarulhos (SP) paga-se R$ 10 a mais nos voos para Curitiba, por exemplo. Gestantes, passageiros com bebês, idosos e deficientes não pagam. Nos voos internacionais, as poltronas com mais espaço custam US$ 30 para a América do Sul, US$ 50 para a América do Norte e US$ 70 para a Europa.
No caso da Azul, a primeira fileira está reservada a passageiros com bebês, idosos e deficientes, gratuitamente. Há outros 14 lugares, entre as filas 2 e 5, com configuração especial, que aumenta de 79 para 86 centímetros a distância entre poltronas. Nestas, a reserva custa R$ 20, além do preço da passagem, e pode ser feita no momento da compra ou no check-in.
Lá fora
Vale lembrar que, nos Estados Unidos, algumas companhias já cobram “taxas” que variam de US$ 5 a US$ 40 nos trechos domésticos. AirTran Airways e Sprit Arlines, por exemplo, querem de US$ 6 a US$ 20 adicionais para permitir que o passageiro possa decidir onde sentar. Caso contrário, a pessoa receberá um banco de forma aleatória, no check-in (provavelmente, nos apertados meios!!!).
Já outras empresas decidiram cobrar pelos assentos cobiçados, aqueles com mais espaço para estender as pernas (como os bancos perto da saída de emergência) ou os localizados na parte da frente do avião. Continental, Frontier, United e US Airways estão chamando esses bancos de Premium. A JetBlue batizou esses assentos como EML, sigla para even more legroom (ainda mais espaço para as pernas) e promete que os clientes terão 10 centímetros a mais para estender a perna. Os valores estão sendo testados, mas ficam em torno de US$ 10 (voos curtos), US$ 25 (média distância) e US$ 40 (trechos longos, como de Nova York a Los Angeles).

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