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A edição de quinta-feira do diário nova iorquino traz a crítica das apresentações que Emílio Santiago e Dori Caymmi (filho de Dorival)levaram a Clinton, em Nova Iorque, dentro do festival BossaBrasil, que termina no sábado. Pelo comentário, o repórter ouviu muito mais do que notas musicais.

Segundo ele, havia um “diálogo entre aspereza e suavidade”. Esta última, na voz rica e profunda de Santiago, que nos EUA é comparado a Nat King Cole. Já a voz de Caymmi, diz o crítico, “seja por emoção ou por um tique vocal, tremula, dando a ideia de um patriarca sábio se esforçando para segurar uma correnteza de sentimentos”.

Na junção, a voz de Caymmi “se encaixa por trás da de Santiago como um comentário murmurado que emana de um lugar mais profundo, como se o inconsciente estivesse se revelando bem baixinho no fundo”. E a bossa brasileira continua a embalar os gringos.

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