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Filo despertou curiosidade
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Divulgação
Savana Glacial foi uma das últimas apresentações do festival.

O Festival Internacional de Londrina (Filo) terminou ontem com casas lotadas e gente lamentando ter ficado sem ingresso. Deixar Tatyana, da companhia de dança Deborah Colker, para os dois últimos dias foi um estratégico gran finale, com seus dois atos grandiosos e cenário gigante, que deu dor de cabeça aos organizadores.

Peças que conquistaram o público em outras cidades também fecharam a grade, como As Três Velhas e Savana Glacial, este último um dos textos mais elogiados durante o Festival de Curitiba. A plateia ficou intrigada com a trama. Antes de começar, comentava-se na longa fila de entrada que a sinopse do guia do festival era muito sucinta, deixando um ponto de interrogação.

O flyer encontrado nas poltronas do Teatro Vila Rica indicava que ali ficção e verdade iriam se misturar, o que ampliou a curiosidade. Que o texto de Jô Bilac e a atuação do Grupo Físico de Teatro, do Rio de Janeiro, não sanaram por completo. Na saída, um grupo de cerca de dez londrinenses grudou-se aos painéis onde haviam sido afixadas reportagens sobre a peça, querendo saber mais, entender mais.

Em meio à multidão, fica a sensação de que a região Norte do Paraná é um celeiro de futuros artistas. A Gazeta do Povo topou com várias adolescentes que estudam teatro ou dança, encantadas com o que estavam vendo.

Duas garotas assistiam ao Quijote da companhia espanhola Bambalina — sem conhecer a história do romance, é verdade –, ansiosas para sair correndo dali, atravessar a Concha Acústica e pegar a fila de entrada de Tatyana. “Nós estudamos a Deborah Colker nas aulas”, contou uma delas. Quem sabe em futuros festivais estarão do outro lado da coxia.

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