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Sou legal, eu sei
| Foto:
Francisco Kava/Divulgação
Paulo Leminski, Rogério Dias e Solda, em um registro histórico.

Paulo Leminski, mesmo depois de duas décadas de sua morte, não desapareceu. Ao contrário. Está cada vez mais presente. Essa semana, uma exposição, em São Paulo, colocou ainda mais o nome do artista, nascido em Curitiba, no centro de muitas discussões.

Entrevistei Régis Bonvicino, poeta e amigo de Leminski. Bonvicino me disse o seguinte: “Leminski deixou centenas de diluidores, que o imitam diretamente.” Também elaborou, a respeito dessa exposição, que acontece em São Paulo, a frase: “(Paulo Leminski) Sobrevive em eventos, organizados por poetas não muito representativos.”

Mais que isso fica para outro dia.

De minha parte, percebo, há pelo menos 17 anos, que os imitadores de Leminski, principalmente em Curitiba, idolatram o poeta por motivos errados. São fãs dos trocadilhos, dos poemas feitos em guardanapos. Leminski foi mais que isso. Foi um pensador. Elaborou ensaios. Prosa. Foi, e isso é preciso salientar, mais que um bigode.

O Solda, por exemplo, um craque do traço, também poeta, que foi amigo do autor (e que está na foto desse post), seguiu caminho próprio, sem diluir ou repetir Leminski.

Caro internauta, o que você acha da obra do Paulo Leminski? E os poetinhas que, como torcedores de time de futebol, se consideram as viúvas, os donos do espólio, e imitam, imitam, imitam e só produzem poesia sem força? Que tal?

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