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Animações brasileiras para crianças e adultos na Cinemateca
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o_natal_do_burrinho.jpgMais de 15 animações brasileiras serão exibidas na Cinemateca de Curitiba entre 1 a 3 de julho. A programação terá opções para adultos e crianças e reúne produções de várias épocas e de diversas partes do país. Destaque para os clássicos O Natal do Burrinho, que narra o nascimento de Jesus Cristo, e Frankstein Punk, uma releitura da história do famoso monstro.

Confira abaixo a programação da Cinemateca de Curitiba:

» Animações para crianças

Dias 1º, 2 e 3 de julho, às 15h45 e 18h:

Classificação livre para os curtas deste programa

– ELE
(BR/ES, 2007 – 13’ – DVD)
A animação produzida por crianças de Vitória (ES), conta a infância do compositor Noel Rosa no bairro de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, desde seu primeiro contato com a música até o sucesso nas rádios.

– FRANKSTEIN PUNK
(BR/SP, 1986 – 12’ – DVD). Direção de Cao Hamburgger e Eliana Fonseca.
Frank nasce ao som de Singing in the rain e, a partir daí, seu destino é caminhar em busca da felicidade, sem entender que isso o levaria a assustar as pessoas.

– ÍCARUS
(BR/SP, 2007 – 10’ – DVD). Direção Victor-Hugo Borges.
Ícarus é um garoto de 4 anos que vive em uma grande cidade e se sente muito só, pois seus pais trabalham muito.

– O NATAL DO BURRINHO
(BR/RS, 1984 – 5’ – DVD). Direção de Otto Guerra.
O filme conta a vida triste e solitária de um burrinho que vive no deserto e que um dia oferece ajuda a um casal de peregrinos. Esse encontro muda para sempre sua vida.

– PAJERAMA
(BR/SP, 2008 – 9’ – DVD). Direção de Leonardo Cadaval.
Um índio é pego numa torrente de experiências estranhas, que revelam mistérios de tempo e espaço.

– PEIXE FRITO
( BR/GO, 2005 – 19’ – DVD). Direção de Ricardo de Podestá.
Um avô ensina o neto a pescar e, a partir daí, peixes, gaivotas e anzóis se misturam em uma verídica história de pescador.

– RUA DAS TULIPAS
(BR/DF, 2007 – 10’ – DVD). Direção de Alê Camargo.
Acostumado a criar soluções para todos os moradores da Rua das Tulipas, um grande inventor – depois de ver a felicidade de todos os seus vizinhos – descobre que ainda falta fazer uma pessoa feliz…

» Animações para adultos

Dias 1º, 2 e 3 de julho, às 20h:

Classificação 16 anos para os curtas deste programa

– A GAROTA DAS TELAS
(BR/SP, 1988 – 15’ – DVD). Direção de Cao Hamburger.
Para perseguir a mulher dos sonhos, um amante é capaz de mergulhar numa viagem a todos os gêneros e estilos do cinema e assim representar a maior de todas as artes: a arte da paixão.

– DISQUE N PARA NASCER
(BR/SP,1992 – 8’ – DVD). Direção de Arnaldo Galvão.
Um filme profano e mágico sobre nascimento, vida e morte.

– MADEMOISELLE CINEMA
(BR/RJ, 1996 – 10’ – DVD). Direção de Helena Lustosa.
O filme discute os clichês femininos do cinema, inspirado na obra homônima de Benjamim Costallat, com citações de Limite, de Mário Peixoto, do poema Caramujo do mar, de Cecília Meirelles, e desenhos de J. Carlos.

– NOVELA
(BR/RS, 1992 – 8’ – DVD) . Direção de Otto Guerra.
O que acontece entre os intervalos comerciais no horário nobre de nossas emissoras de televisão? Quantas histórias são contadas e repetidas ano após ano? “Novela” e um segmento desse horário sagrado em que o país inteiro espera as cenas dos próximos capítulos.

– O ARROZ NUNCA ACABA
(BR/RJ2005 – 8’ – DVD). Direção de Marão.
Tudo quebra. Tudo acaba. Menos o arroz. O arroz nunca acaba.

– O BLOQUEIO
(BR/MG, 2002 – 10’ – DVD). Direção de Cláudio Luiiz de Oliveira.
Gérion é o solitário morador de um prédio assolado por uma imensa quantidade de barulhos. Assustado e quase louco, ele questiona: estariam construindo ou destruindo? Baseado no conto homônimo de Murilo Rubião.

– TERMINAL
(BR/SP2002 – 7’ – DVD). Direção de Guilherme Marcondes.
Um fantasma está aguardando a morte de seu antigo corpo, que está em coma num hospital. Durante esse tempo ele revê, em flashbacks, sua relação com a morte desde a infância.

– TIGER
(BR/SP, 2002 – 4’ – DVD). Direção de Guilherme Marcondes.
Um enorme tigre aparece misteriosamente numa grande cidade. Ele vai revelar a realidade escondida numa noite que poderia ter sido como qualquer outra.

– YANSAN
(BR/SP, 2006 – 18’ – DVD). Direção de Carlos Eduardo Nogueira.
Yansan e Xangô vieram juntos ao mundo. Um pertence ao outro. Eles morrerão no mesmo dia.

» Mostra Jean Rouch

Data: De 4 a 9 de julho. Entrada franca. Classificação 14 anos para todos os filmes da Mostra

Dia 4, às 15h45:
CRÔNICA DE UM VERÃO
Chronique d’um été (França, 1960 – 90’). Documentário.

Durante o verão de 1960, o sociólogo Edgar Morin e Jean Rouch pesquisam sobre a vida cotidiana dos jovens parisienses para tentar compreender sua concepção de felicidade. Durante alguns meses este filme-ensaio segue, ao mesmo tempo, tal enquete e também a evolução dos protagonistas principais. Ao redor da questão inicial “Como você vive? Você é feliz?”, rapidamente aparecem problemáticas essenciais como a política, o desespero, o tédio, a solidão… Finalmente, o grupo interrogado durante a enquete se reúne em torno da primeira projeção do filme acabado, para discuti-lo, aceitá-lo ou rejeitá-lo. Com isso, os dois autores se encontram diante da experiência cruel, mas apaixonante, do “cinéma-vérité”, ou seja, do cinema-verdade.

Às 18h:
A CAÇA AO LEÃO COM ARCO
La Chasse au Lion à l’arc (França, 1965 – 80’). Documentário.

“Os caçadores Songhay, uma casta hereditária, são os únicos que possuem o direito de matar leões. Aos pastores só é permitido jogar pedras para afugentá-los. Os Peul [povo nômade africano] estimam que o leão seja necessário ao rebanho, e sabem identificar cada leão por seus traços. Mas, quando um leão mata demasiado gado, é preciso suprimi-lo, pois este é um leão assassino” (J. Rouch). De 1957 à 1964, Rouch seguiu os caçadores Gaos da região de Yatakala e o filme retraça os episódios desta caça na qual técnica e magia estão intimamente ligadas: fabricação dos arcos e flechas, preparação do veneno, rastreamento e ritual de sacrifício. Mas o velho leão assassino, denominado “Americano”, conseguirá evitar todas as armadilhas, e os Gaos apenas aprisionarão duas de suas fêmeas. Após a caça, os homens contam a seus filhos a história de “gaway gawey”, a maravilhosa caça aos leões.

Às 20h:
POUCO A POUCO
Petit a petit (França/Niger, 1972 – 90’).

Em Ayorou, juntamente com Lam e Illo, Damouré dirige uma empresa de importação e exportação chamada “Pouco a Pouco”. Ao decidir erguer um edifício, ele parte para Paris a fim de verificar “como se vive numa casa de vários andares”. Na cidade, ele descobre as curiosas maneiras de viver e pensar da tribo dos parisienses, as quais descreve nas “Cartas Persas” enviadas regularmente a seus companheiros até que estes, crendo-o louco, enviam Lam à sua busca. Em Paris, Damouré e Lam compram um conversível Bugatti e conhecem Safi, Ariane e o “mendigo” Philippe. O grupo decide voltar à África, para construir a nova casa. Mas as duas mulheres e Philippe não chegam a se habituar à nova vida, e partem. Com isto, só resta aos três amigos retirar-se para uma cabana às margens do rio e meditar sobre a “sociedade moderna”.

Dia 5, às 15h45:
POUCO A POUCO
Petit a petit (França/Niger, 1972 – 90’).

Às 18h:
CRÔNICA DE UM VERÃO
Chronique d’um été (França, 1960 – 90’). Documentário.

Às 20h:
A CAÇA AO LEÃO COM ARCO
La Chasse au Lion à l’arc (França, 1965 – 80’). Documentário.

Dia 6, às 15h45:
A CAÇA AO LEÃO COM ARCO
La Chasse au Lion à l’arc (França, 1965 – 80’). Documentário.

Às 18h:
POUCO A POUCO
Petit a petit (França/Niger, 1972 – 90’).

Às 20h:
CRÔNICA DE UM VERÃO
Chronique d’um été (França, 1960 – 90’). Documentário.

Dia 7, às 15h45:
OS MESTRES LOUCOS
Les maitres fous (França, 1955 – 30’). Documentário.

Filmado em apenas um dia, o filme revela as práticas rituais de uma seita religiosa. Os praticantes do culto Hauka, trabalhadores nigerienses reunidos em Accra, se reúnem à ocasião de sua grande cerimônia anual. Na ‘concessão’ (…) do grande padre Mountbyéba, após uma confissão pública, começa o rito da possessão. Saliva, tremedeiras, respiração ofegante…são os signos da chegada dos ‘espíritos da força’, personificações emblemáticas da dominação colonial : o cabo da polícia, o governador, o doutor, a mulher do capitão, o general, o condutor da locomotiva, etc… A cerimônia atinge seu ápice com o sacrifício de um cão, o qual será devorado pelos possuídos. No dia seguinte, os iniciados retornam às suas atividades cotidianas.

EU, UM NEGRO
Moi, um noir (França, 1959 – 73’). Documentário. Ficção.

Jovens nigerienses deixam sua terra natal para procurar trabalho na Costa do Marfim. Desenraizados em meio à civilização moderna, acabam chegando a Treichville, bairro operário de Abdijam. O herói, que conta sua própria história, se autodenomina Edward G. Robinson, em honra ao ator americano. Da mesma forma, seus amigos escolhem pseudônimos destinados a lhes forjar, simbolicamente, uma personalidade ideal.

Às 18h:
MOSSO MOSSO
“Jean rouch como se” (França, 1998 – 73’)

Este encontro com Jean Rouch cabe na exatidão do “como se”, no qual se evoca o que se tornou para ele uma regra de vida e de cinema: ”Ao se fazer ‘como se’, se está muito mais próximo da realidade”. E, enquanto Jean Rouch, rodeado de seus amigos de sempre, Damouré e Tallou, fingisse filmar um filme intitulado La Vache Marveilleuse, Jean-André Fieschi conseguia abarcar o homem e seu método; rende-se, aqui, uma homenagem emocionante imbuída do espírito do cineasta. É em sua relação, próxima e respeitosa, com seus cúmplices africanos de sempre, Damouré et Tallou, que se descobre plenamente o cineasta, inventivo e camaleão, em osmose com a África.

Às 20h:
POUCO A POUCO
Petit a petit (França/Niger, 1972 – 90’).

Dia 8, às 15h45:
A CAÇA AO LEÃO COM ARCO
La Chasse au Lion à l’arc (França, 1965 – 80’). Documentário.

Às 18h:
OS MESTRES LOUCOS
Les maitres fous (França, 1955 – 30’). Documentário.

EU, UM NEGRO
Moi, um noir (França, 1959 – 73’). Documentário. Ficção.

Às 20h:
MOSSO MOSSO
“Jean rouch como se” (França, 1998 – 73’)

Dia 9, às 15h45:
MOSSO MOSSO
“Jean rouch como se” (França, 1998 – 73’)

Às 18h:
CRÔNICA DE UM VERÃO
Chronique d’um été (França, 1960 – 90’). Documentário.

Às 20h:
OS MESTRES LOUCOS
Les maitres fous (França, 1955 – 30’). Documentário.

EU, UM NEGRO
Moi, um noir (França, 1959 – 73’). Documentário. Ficção.

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