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Em defesa do Litoral
| Foto:
Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Na chegada, o colorido dos barcos de pesca recepciona os visitantes, que encontram na cidade paz e sossego

Fechei minha temporada como repórter da editoria Verão com uma viagem a Guaraqueçaba. Foi uma despedida e tanto para quem nunca tinha descido a Serra do Mar paranaense. Sou paulista e desde que saí do interior de São Paulo para morar aqui, há cinco anos, só ouço falar coisas chatas das praias do Paraná.

Conheço o Nordeste, a maioria do litoral de SP e de Santa Catarina. Talvez o Paraná perca em extensão, mas ganha em diversidade. Baías, ilhas e praias. Tive certeza disso no caminho para Guaraqueçaba. Como não tínhamos muito tempo, a viagem foi de voadeira, aqueles barcos menores, que cabem no máximo quatro pessoas. Sai mais caro (os barqueiros cobram em média R$ 200), mas compensa muito.

Fazia uns 15 anos que eu não andava nesses barcos… E acho que nunca tinha andado por tanto tempo. Foi mais de uma hora de viagem. Durante o trajeto, vi bandos de golfinhos, manguezais bem de perto, navios enormes chegando ao porto de Paranaguá e finalmente entendi o que significa ter um litoral de baías. E isso não é melhor nem pior do que estados que tem dezenas de quilômetros de costa, é só diferente.

Sobre Guaraqueçaba? A cidade tem pouca infra-estrutura, mas tem o apelo de ser uma opção na contramão do agito, além de ser a principal porta para as ilhas, que conservam ainda mais áreas desertas. Não tive tempo de conhecê-las nessa temporada, mas de uma coisa tenho certeza: não esperarei outros cinco anos para voltar ao Litoral.

Leia a matéria completa sobre guaraqueçaba.

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