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Rogério “Gordaines”, a outra identidade do Papai Noel surfista
| Foto:
Jonathan Campos/Gazeta do Povo
“Mas meu pai sempre jogava limpo, explicando que aquilo era o que ele podia me dar naquele momento e no final eu ficava contente do mesmo jeito. Saudades do velho…”, diz Rogério “Gordaines”, o Papai Noel surfista

Rogério “Gordaines” é um cara muito gente fina. Basta caminhar com ele pelas ruas de Matinhos para perceber como o Papai Noel surfista é considerado por toda a rapaziada do Litoral, feito o homem da gravata florida cantado pelo Bem Jor.

Simpático e comunicativo, enquanto bebíamos um suco de laranja, ele me contou uma porção de coisas sobre sua vida e sua carreira iniciante como “bom velhinho”, aos 27 anos.

Da vida, revelou, entre outras curiosidades, que nasceu em Curitiba – “mas vivo em Matinhos desde os 10 anos” – e que até já foi finalista de uma gincana do Faustão, junto com a esposa Priscila.

Mas um aspecto que ele sempre fez questão de frisar é como o senhor Eugênio Wolodymyr Szkilmyj é importante para ele.

“Saudades do meu pai… É sinistro esse sentimento”, disse ele, lembrando como Eugênio sempre o incentivou no surf.

Rogério estava prestes a se profissionalizar no esporte, quando o pai morreu de infarto, aos 50 anos, em 2003. A partir daí, Rogério decidiu mudar um pouco o rumo de sua vida, procurando um outro emprego que lhe garantisse um futuro mais seguro. Desde então, passou a trabalhar em um cartório, formou-se em turismo, mas continua surfando direto, como um hobby. Na verdade uma paixão.

Ainda sobre o pai – “o sobrenome dele Wolodymyr Szkilmyj era estranho assim porque ele era descendente de ucranianos”, explica – Rogério revelou uma curiosidade: Eugênio nunca se vestiu de Papai Noel para ele.

“Ele não era ligado nessa figura. Mas o lance dele era ajudar as pessoas. Meu pai era evangélico, assim como eu sou, e dedicou a vida inteira dele para a caridade.”

E quanto aos presentes que ganhava do velho, Rogério se recorda das situações com bom humor. “Graças a deus nunca faltou nada em casa, mas a nossa família era bastante simples. Então eu sempre pedia um atari, uma bicicleta, no Natal, mas todo ano eu ganhava mesmo era um jogo de bets”, lembra aos risos.

“Mas meu pai sempre jogava limpo, explicando que aquilo era o que ele podia me dar naquele momento e no final eu ficava contente do mesmo jeito. Saudades do velho…”

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