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Resumo fashion
| Foto:
Bruno Domingos/Reuters
Desfile da Movimento na 27ª São Paulo Fashion Week

Esqueça dos anos 70. Pelo menos por enquanto. Avence uma década, relembre os anos loucos e retire boa parte dos seus excessos. Assim será o próximo verão. Pelo menos segundo a 27ª edição da São Paulo Fashion Week que terminou ontem. Depois de uma incursão em moda que durou seis dias, muito mais do que 60 horas dedicadas exclusivamente à moda, 40 desfiles e muita tendência na cabeça, vai aqui um resumão do que deve pegar em termos fashion e do que foi bom de ver. Confira:

Cor: vá de nude, o novo básico que nada mais é que o velho cor-de-pele. Use sozinho, misturado com cinza ou com alguma cor neon – de preferência os amarelos, verdes e rosas berrantes.

Forma: a silhueta está mais certinha. Nem justa demais nem larga. A cintura está no lugar e pode ser marcada por um cintinho fino ou delineada por um corpete. Já os comprimentos são curtos ou, no máximo, beirando os joelhos. Para os rapazes, vale o conselho da silhueta “confortável” e da opção pela alfaiataria desconstruída. Os ganchos das calças continuam baixos.

Peça: para elas, o vestido continua sendo uma boa opção, mas agora compete diretamente com o macacão. Peça vale também para os moços.

Acessórios: a diversidade é a lei. Sandálias e sapatos altíssimos, tênis, sapatilhas e até botas. Rústicos e refinados. Depende do gosto. Muita bolsa a tiracolo. Pulseiras mil e colares de pérola. Na cabeça, lenços.

Melhor desfile: empate técnico entre a Disneylândia de Ronaldo Fraga, que tratou das favelas latino-americanas; o safári safado dos rapazes da Reserva; o jardim dos horrores da Maria Garcia; e o passeio no Minhocão com a Cavalera.

Melhor coleção: outro empate entre Reinaldo Lourenço e as peças que misturam o Brasil do café e a Belle Époque; os vestidos espaciais de Glória Coelho; os anos 40 de Samuel Cirnansck; e a feira fashion da Maria Bonita. A moda jovem da Triton entra no páreo e a coleção masculina de Alexandre Herchcovitch.

Peça-escândalo: sem dúvida, o biquíni fio dental da Neon, que deixou a modelo de bumbum de fora e arrancou aplausos da plateia.

Trilha: não teve um que tenha deixado de cantar ao som de Fera Ferida remixada no desfile de André Lima; ou com a mistura divertida e provocante feita pelo pessoal da Reserva. Vale comentar as vinhetas de abertura dos desfiles, mostrando Paris ao som de Edith Piaf e Chico Buarque.

Moda entre os fashionistas: batom laranja, cabelos presos displicentemente e bota montaria.

Para badalar: os lounges da Tam e da Vogue e o encerramento do evento, que teve uma apresentação surpresa de dança, no meio da Bienal e fez os fashionistas arriscarem passos de valsa, streetdance e cancan. Quem diria…

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