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Tempos de delicadeza
| Foto:
Ana Clara Garmendia
Garota saindo de desfile em Paris. Prepotência zero e 100% delicadeza.

Rapidamente eu penso no que posso blogar de Paris hoje. Faz frio aqui. Faz calor no Brasil. Tantas coisas diferentes que separam esses dois mundos. Tanta coisa mesmo. Penso, reflito, não fumo um cigarro (hahahaha) e resolvo falar sobre a delicadeza. Não me resta outra coisa a constatar desses últimos meses: tenho dividido o meu mundo entre encontros com pessoas delicadas e indelicadas. Nas idas e vindas de Curitiba para Paris percebo o quanto ser delicado é importante. Um sujeito delicado não precisa ser letrado, importante, nem sequer ter roupas bonitas, carros, nada, ele abre passagem perante a vida. O indelicado não. Ele precisa pagar, comprar, mandar buscar. Ninguém traz uma flor de presente para uma mulher indelicada. Não sem interesse algum. Pois bem. 2011 é um ano de trocas. 2010 foi assim. Trocas de delicadezas. Você recebe um e-mail de boas energias e manda outro. Você adiciona alguém no Facebook por gentileza. Depois, se ele for indelicado, você deleta. Não precisa discursar. Simplesmente apaga, bloqueia. Suprimir. As novas regras são essas. Não cabe mais a prepotência. Ela nunca coube, mas antigamente dava-se desculpas horrendas para isso. A bipolaridade até bem pouco…Agora não. Primeiro pratique a delicadeza. Responda seus e-mails. Diga obrigada aquele colega de trabalho que lhe enviou o material que tanto você esperou. Agradeça a quem abriu a porta para você passar. Ou abra a porta para ele. Sem demagogias. Apenas pelo fato de ser gentil. Tão melhor viver nesta vibração. Depois pense no resto. Depois veja como fica bem uma bota vermelha combinada com um jeans rasgado e uma jaqueta bombardier. Apenas depois.
Beijos
Bom tudo.

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