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Olá amigos

O assunto que vou abordar neste post foi sugerido pelas minhas colegas aqui do jornal Marleth Silva e Sandra Gonçalves. Há alguns dias vínhamos conversando sobre este tema que vale muito ser debatido e informado sempre. Pois as pessoas precisam saber que a Doação de Medula Óssea é um ato de amor à vida.

Minha mãe faleceu de leocemia há 22 anos (1985) e na época falar em transplante de medula era algo muito longe da nossa realidade. Em 1992, a mãe da Sandra morreu também de leocemia, naquele ano ainda não havia banco de doadores de medula no país. Mas hoje, fazer este tipo de doação e poder ajudar uma pessoa a se curar é muito mais simples do que se imagina.

A doação de medula tem menos restrições do que a doação de sangue. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação. Para ser voluntário é preciso ter entre 18 e 55 anos e estar com boa saúde.

A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia.

Conforme informações do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Brasil ainda está muito abaixo do número ideal de doações para uma população de 180 milhões de habitantes. O país tem atualmente 410 mil doadores voluntários. Na Alemanha, por exemplo, dos cerca de 80 milhões de habitantes, cerca de quatro milhões estão cadastrados no banco de doadores do país, o DKMS.

No ano passado, no Brasil, segundo informações do Redome, das mais de duas mil pessoas que estavam na espera de um transplante de medula, apenas 110 foram transplantadas. Destes, 77 foram feitos através do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea e do BSCU (Banco de Sangue de Cordão Umbilical). Os 33 transplantes restantes foram realizados com ajuda dos bancos internacionais, em que o custo de cada um chega a U$ 42 mil.

Paraná

De acordo com uma reportagem do jornal Gazeta do Povo do dia 21/04/2007, o Paraná é o estado com maior participação no Redome. Sozinho o estado compreende 30% do total de cadastros, o que representa 97 mil doadores.

Embora o número de registros esteja crescendo a cada ano – hoje são 380 mil, número cinco vezes maior do que em 2004 – as chances de encontrar alguém compatível são de apenas uma em 100 mil. Até mesmo entre familiares, a chance de compatibilidade é de apenas 35%.

Por isso, doar é muito importante, assim aumentam as chances de aparecer um doador compatível.

Onde doar

As doações de sangue e medula podem ser feitas no Hemepar, na Travessa João Prosdócimo, 145, no Alto da XV, em Curitiba. O centro atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19 horas, e no sábado, das
8 às 17 horas.

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