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Elias tenta passar pela marcação do Luverdense

O Paraná teve o melhor retorno possível à Vila Capanema. Venceu e se classificou, como esperavam os quase 7 mil paranistas que pagaram ingresso e empurraram o time o tempo todo, em uma belíssima festa tricolor. O placar apertado, 2 a 0, construído somente no segundo tempo, dá a medida exata de que o trabalho está apenas no começo. Resumindo, o Paraná sai dessa fase classificado, confiante e com os pés no chão.

O time apresentou algumas virtudes. Henrique e Elias demonstraram entrosamento pelo lado esquerdo, o melhor atalho para o Tricolor chegar ao gol do Luverdense. Luisinho reproduziu o mesmo estilo de jogo pela direita, embora precise ter em Paulo Henrique um parceiro mais assíduo.

Também apresentou defeitos, especialmente no primeiro tempo. Alex Alves demorou a se achar na marcação do meia Dê. A bola no chão, treinada durante as várias semanas de preparação, foi substituída por lançamentos diretos para Wellington Silva finalizar de cabeça, resultado da ansiedade por decidir logo o jogo. Ricardinho corrigiu um pouco com a conversa no intervalo, um pouco com a entrada de Maicon, que ajudou Packer a crescer no jogo e fez a bola circular com mais fluidez pelo ataque. Nilson também entrou bem, marcou o segundo gol.

Maicon começa a ganhar a posição de Bruninho da mesma forma que Elias ganhou a posição de Aymen. Ajustes naturais que serão feitos jogo a jogo e com a chegada de mais reforços. Bruninho, aliás, merece uma conversa reservada com Ricardinho. Ele tem um enorme potencial, quase sempre sufocado pelas seguidas contusões, está tendo uma ótima chance de se firmar no time. É natural que não goste de ser substituído, mas isso não justifica a irritação relatada pelos repórteres de rádio quando ele foi substituído. Vale uma reflexão do próprio jogador.

Na próxima fase o adversário será o Ceará, time mais forte, experiente, que acabou de cair para a Série B. O Paraná entra como azarão, mas com o respaldo do bom cartão de visitas de hoje à noite.

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