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Não sei vocês, mas sempre que penso na gestão Malucelli dentro de campo me vem à mente a imagem de Paulo Baier. O veterano camisa 10 com a mão na cintura, à espera da autorização do árbitro para mandar a bola na cabeça de um companheiro ou direto na rede. Vários momentos, bons ou ruins, do Atlético de 2009 para cá tiveram Baier como protagonista.

Paulo Baier chegou para tirar o Atlético de uma fria. Houve um momento no Brasileirão-2009 em que o Furacão estava quase tão desenganado como agora. Foi o momento em que Paulo Baier chegou e carregou nas costas o Atlético para fora da zona de rebaixamento. Ano passado, a importância de Paulo Baier no ataque foi exatamente a mesma. A diferença estava na defesa, intransponível com Neto, Manoel e Rhodolfo. A combinação entre o jovem paredão rubro-negro e o experiente maestro deixou o clube na porta da Libertadores. Agora, em 2011, o paredão se desfez e Baier exibiu apenas flashes do futebol dos anos anteriores. Não espanta que um Atlético que se acostumou tanto a depender de um jogador esteja na UTI.

Pois o Atlético de Baier e Malucelli carrega uma mancha, a de não ter vencido um Atletiba. Os números de Malucelli contra o Coritiba: nove jogos, cinco derrotas e quatro empates. Os números de Baier contra o Coritiba: seis jogos, quatro derrotas, dois empates e nenhum gol marcado. A última chances dois juntos será no domingo. E só mesmo a quebra desse tabu impedirá com que a história da dupla no Atlético, que teve ótimos momentos, cada uma na sua área, seja resumida da seguinte maneira: o presidente e o craque que jamais venceram o Atletiba e caíram com o Atlético para a Série B.

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