O Coritiba manteve a sua boa rotina dentro de casa. Jogou bem, levou um ou outro susto, mas decidiu a partida quando teve a chance e bateu o Grêmio por 2 a 0. A rodada ajudou, derrubou a diferença para o G-5 de oito para seis pontos. Maior do que a distância matemática é o abismo que separa as atuações do Coxa dentro e fora do Couto Pereira. E a conta para entrar na Libertadores exige do Coxa uma campanha quase perfeita nas dez rodadas que restam.
Hoje, o número mágico para chegar à Libertadores é 64 pontos. Como o Coritiba tem 40, são necessárias oito vitórias em dez jogos. É ganhar os cinco jogos em casa e outros três fora. Fazer o serviço em casa é possível para quem só não ganhou 4 dos 31 jogos no Couto Pereira. Duro é acreditar que uma equipe que venceu 2 dos 14 duelos como visitante no Brasileiro seja capaz de vencer 3 em 5. Enfim, vamos à tabela.
Fluminense x Coritiba (13/10)
Confronto direto. Se o negócio é vencer fora, bom começar por aqui.
Coritiba x Bahia (16/10)
O Bahia ainda corre risco de rebaixamento e tem um bom aproveitamento como visitante. Jogo perigoso, mas que o Coxa precisa ganhar.
São Paulo x Coritiba (23/10)
O São Paulo briga pelo título, mas já começa a ver a vaga na Libertadores ameaçada. Mais um confronto direto fora de casa.
Coritiba x América (30/10)
É o jogo que pode rebaixar o América. Vitória previsível.
Palmeiras x Coritiba (5/11)
Terceiro confronto direto fora de casa.
Coritiba x Flamengo (13/11)
Mais um confronto direto, dessa vez dentro de casa. O Coritiba venceu bem os outros três cariocas no Couto (goleou dois deles).
Atlético-MG x Coritiba (16/11)
Aqui começa a mudar o perfil de adversários do Coritiba. O Galo luta contra o rebaixamento e tem perdido pontos preciosos na Arena do Jacaré.
Coritiba x Santos (20/11)
O Santos estará contando os dias para a estreia no Mundial. É possível que venha sem alguns titulares.
Coritiba x Avaí (27/11)
O Avaí deve chegar aqui rebaixado, ou precisando muito da vitória.
Atlético x Coritiba (4/12)
O campeonato termina contra o maior rival, na casa dele, provavelmente precisando do resultado para não cair.
As coisas se definem para o Coritiba na primeira metade da série. São três confrontos diretos (todos fora de casa) em cinco jogos. Melhorar o rendimento como visitante nessas partidas significará aproximar-se do G5 e segurar os concorrentes. O jogo do Flamengo, que abre a segunda metade, segue o mesmo princípio. Nas quatro rodadas finais, três adversários que hoje estão na zona de rebaixamento. Apesar de a situação ser bem diferente da enfrentada pelo Atlético, o raciocínio é o mesmo para o Coritiba: a vaga na Libertadores é possível, mas não é provável.
*****
O Bola no Corpo está no tuíter e no feicebuque. Siga, curta, recomende.
Deixe sua opinião