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Diretoria rubro-negra alega que Rafael Santos não tinha mais vontade de treinar com o elenco

Na Baixada, foram dois os dispensados. Para ser mais exato, Edilson teve o contrato rescindido e Rafael Santos ganhou férias antecipados. A reclamação contra ambos é de falta de comprometimento.

A acusação a Edilson é mais grave, a de que ele reclamaria de uma contusão no joelho que os exames não detectam, o bom e velho chinelinho. Edilson foi bem com Renato Gaúcho. Era o dono da lateral direita, fez gol no Atletiba, cobrava todas as faltas e escanteios (Paulo Baier estava machucado). Com Lopes, perdeu a posição para Wagner Diniz e começou a reclamar da lesão. Agora, irá carregar por onde for o carimbo de jogador que faz corpo-mole.

O caso de Rafael Santos chega a ser curioso. Um dos episódios que irritaram a comissão técnica foi ele ter ficando chutando várias bolas pela lateral em um treino. Se tivesse feito exatamente a mesma coisa nos jogos, Rafael Santos evitaria pelo menos metade das lambanças que marcaram sua segunda passagem pelo Atlético.

Em 2008, Rafael ocupou o lado esquerdo da zaga, vago com o afastamento de Danilo. Teve exibições fundamentais para evitar o rebaixamento do Atlético e conseguiu uma transferência para Itália. No Bologna jogou pouco (duas partidas pela Serie A) e voltou pior do que foi. Fez gol contra, deu assistência para adversário, perdeu gols debaixo da trave. Ainda assim, seguia sempre no elenco, volta e meia jogava. Seu mau futebol foi perdoado. Sua indolência, não.

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