• Carregando...

O Atlético já sabe quanto vai custar transferir o mando dos seus jogos do Gigante do Itiberê, em Paranaguá, para a Vila Olímpica do Boqueirão, em Curitiba. O Rubro-Negro terá de desembolsar R$ 700 mil para deixar o estádio paranista em condições de uso, além de pagar um aluguel mensal de R$ 25 mil ao Tricolor.

O projeto ainda está sendo estudado pela diretoria atleticana e a previsão é de que a reforma leve 40 dias para ser concluída. Assim, caso o clube decida hoje mudar de casa, só passará a mandar jogos na Vila Olímpica em setembro, desde que não haja atraso no cronograma.

De setembro a novembro, os três últimos meses da Série B, o Atlético fará nove jogos em casa. Abaixo, a lista de jogos.

4/9 Atlético x Boa
11/9 Atlético x CRB
22/9 Atlético x Ceará
6/10 Atlético x América-MG
16/10 Atlético x Avaí
23/10 Atlético x Guarani
27/10 Atlético x Guaratinguetá
6/11 Atlético x América-RN
24/11 Atlético x Paraná

O aluguel seria estendido para 2013, até a conclusão da Arena da Baixada para a Copa do Mundo. Ou seja, os R$ 700 mil tornam-se mais baratos à medida que a obra da Arena demorar, pois o valor fica diluido por mais meses. Ainda assim, não há dúvida de que o Atlético prefere voltar antes à sua casa.

Motivo forte mesmo para trazer os jogos para o Boqueirão é a baixa frequência de público em Paranaguá. No Gigante do Itiberê, a média rubro-negra é de 2.747 pagantes por partida.

*****

Uma das coisas mais bacanas dessa atividade virtual (blogueiro, tuiteiro, interneteiro de um modo geral) é o contato com vocês. Mesmo quando alguns (poucos, felizmente) chegam relinchando dá para aproveitar algo. Imagine, então, quando a crítica é construtiva.

Foi o caso do Dr. Dante Grein, atleticano e amigo de longa data do Colégio Medianeira. Ele me deu um puxão de orelha no twitter por causa da matéria pós-jogo de Atlético 0 x 1 Vitória. Exagerou um pouquinho na forma, mas foi preciso na essência.

Reli o texto e admito, errei a mão com o Marcelo, pois no primeiro parágrafo fica a impressão de que as vaias a ele foram generalizadas. Não foram, como explica Jorginho dentro do próprio texto – coisa de um grupo de torcedores. Um texto em que Jorginho fala bastante, defendendo Marcelo, pois sua coletiva pós-jogo foi basicamente só isso. Com toda razão, afinal, as chances perdidas por Marcelo fizeram falta.

E dizer isso não é crucificar Marcelo. Ele não se tornou o melhor jogador do mundo porque fez dois gols contra o Avaí nem o pereba das galáxias por causa das duas pixotadas de sábado. É mais um menino que está tentando se firmar nessa tormenta que é o Atlético. E devemos sempre lembrar disso. Tanto vocês na hora de bater palma ou vaiar sua atuação, quanto nós na hora de criticá-lo ou exaltá-lo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]