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Estava fazendo algumas pesquisas sobre JR Carrasco para a coluna de amanhã, na edição impressa da Gazeta do Povo, quando me deparei com o vídeo abaixo, de quando ele treinava o River Plate, do Uruguai. É uma preleção surreal instantes antes de uma partida contra o Nacional, pelo Campeonato Uruguaio. A tradução está abaixo do vídeo e foi feita pelo blog Jumentos Futebol Clube.

Desempenho dentro de campo à parte – e, por enquanto, tem sido bom -, Juan Ramón Carrasco é um dos personagens mais interessantes a ter passado pelo futebol paranaense em anos.

Tradução:

Carrasco: “Teve um filme que era assim. Talvez algum de vocês não tenha visto. O que é isto?”
Jogadores: “Uma bola.”
C: “Do que é a bola?”
J: “De couro.”
C: “O couro de onde vem?”
J: “Da vaca.”
C: “A vaca onde mora?”
J: “No campo.”
C: “No campo o que tem?”
J: “Pasto.”
C: “O que come a vaca?”
J: “Pasto.”
C (colocando a bola no chão): “Então, damos pasto pra ela, não é verdade? ”
J: “Sim.”
C: “Me dá sua chuteira ‘Japo’ (apelido do jogador Jorge Ramirez).”
C (com a chuteira na mão): “Então, isto é uma bola. E isto o que é?”
J: “Uma chuteira.”
C: “E a chuteira do quê é?”
J: “De couro.”
C: “E o couro de onde vem?”
J: “Da vaca.”
C: “Não, isto (a chuteira) é masculino. Isto vem do touro. Se isto é feminino e vem da vaca, isto é masculino e vem do touro.”
C: “Isto (a bola) é o essencial e o objetivo. Vamos supor que ela é a mulher, a vaca. (Enquanto isso, o Nacional entrava em campo para o começo do jogo) Para apaixoná-la, para seduzi-la, temos um adversário. O rival também quer apaixoná-la, quer seduzi-la. Para isso, podemos dizer que eles (o Nacional) são poderosos, que estão protegidos, que eles têm muito dinheiro, que são ganhadores, como a história conta.”
C: “E nós o que temos para contra-atacar? Que somos muito homens, que temos boa pinta e inteligência.”
C: “Agora, uma vez que o árbitro apite, ela, a rainha, vamos querer conquistá-la tanto quanto eles. Agora, pelas virtudes e os atributos, eles têm muito mais que nós. Ou seja, na dúvida, ela vai querer se deitar com eles.”
C: “E o que nós temos que fazer? A hombridade, a inteligência. Então, quando ela estiver na dúvida, nós vamos e a roubamos, a arrebatamos, licitamente, regularmente.”
C: “E quando nós a tivermos, aí a seduzimos, a tratamos com carinho, a mimamos. Ela, ao ver-se assim, vai se sentir conquistada, totalmente apaixonada, e vai nos levar ao seu leito, e no seu leito vai nos entregar seu coração. Sabem qual é o leito? As redes.”

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