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Atacante Leonardo ajuda na marcação do Coritiba

O jogo no Couto Pereira já se aproximava da metade do primeiro tempo quando me perguntei (e perguntei no Twitter) se seria exagero dizer que o Coritiba rasgou dinheiro ao gastar R$ 1 milhão em Éverton Costa. Até ali, Éverton havia errado todas as vezes em que pegou (ou tentou pegar) na bola. Pois o atacante parecia estar com um BlackBerry escondido entre as trancinhas.

Após ser malhado em pílulas de 140 caracteres, começou a jogar. E a jogar muito. A inversão de posições com Marcos Aurélio deu certo. Éverton Costa estava do lado direito quando participou do primeiro gol e, pouco depois, fez o segundo pela esquerda.

Melhor que Éverton, só Tcheco. Ele assumiu a função que era de Léo Gago na série de 24 vitórias, de dar ritmo ao jogo coxa-branca. Tcheco fez sua melhor partida desde que voltou ao Coritiba e deu a Léo Gago tranquilidade para procurar o bom futebol esquecido sem a exigência de ser o protagonista do meio-campo. Procurou e encontrou um belo gol, redentor, como ficou claro com a aliviada comemoração dele, cercado pelo time inteiro. Mérito de Marcelo Oliveira, que suportou as críticas (minhas, inclusive) e bancou a permanência do volante.

Marcelo Oliveira percebeu que mexendo na estrutura do time poderia ter um bom resultado. Com um meio-campo um pouco mais forte, um armador que dificilmente erra passe e o resgate da velocidade no ataque, encontrou um novo caminho para fazer o time jogar bem. No fim, isso é mais importante do que a vitória e a saída da zona de rebaixamento.

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