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Coluna publicada na Esportiva desta sexta-feira


As entrevistas de Omar Garate, ao André Pugliesi aqui na Gazeta, e de Sandro Orlandelli, na 98, verbalizaram aquilo que todos suspeitavam. Morro García não joga no Atlético por determinação de Mário Celso Petraglia. O assunto merece ser analisado por partes.

1) Pagar US$ 6,2 milhões por um jogador de 20 anos é um mau negócio. O risco de o investimento não ter o retorno correspondente é enorme. Ao desembolsar essa quantia, o Atlético assumiu tal risco. Errou;

2) Morro García não fez nenhuma partida inteira sequer pelo Rubro-Negro. Houve menos tolerância dele do que com Nieto, Bruno Mineiro e Javier Toledo, só para citar alguns centroavantes que estão ou estiveram no clube recentemente. Parece óbvio que, quanto menos tempo estiver em campo, menor será a chance de o uruguaio dar certo no Atlético;

3) Ao proibir Morro de jogar, Petraglia desvaloriza um jogador do Atlético. Se quer se livrar de Morro, que ao menos seja levando um bom dinheiro para o cofre rubro-negro. Não será treinando no CT do Caju que o uruguaio chamará a atenção de outro clube. E não adianta se iludir com devolução ao Nacional. Enquanto não aparecer um argumento concreto e convincente, essa promessa não passará de bravata. Algo como se eleger governador dizendo que o pedágio baixa ou acaba.

Contratar Morro García a US$ 6,4 milhões foi o maior erro da gestão Malucelli. Mas Petraglia se esforça para transformar em um erro também da sua gestão.

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