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Marcelo Oliveira disse na beira do gramado, assim que viu um microfone pela frente, e repetiu sempre que deu brecha na coletiva: o importante para o Coritiba era vencer, mesmo que não fosse jogando bem. O Coritiba venceu o Toledo. E não jogou bem. Fez pouco além do necessário para conseguir o 2 a 0 no Oeste do estado. Vamos ao que funcionou e ao que não funcionou no time.

Funcionou:
– Júnior Urso na marcação: impressionante como ele roubou bola. Parecia um profissional experiente contra os cobrinhas do Professor Miro. O Toledo se viu obrigado a abrir muito o jogo para escapar da blitz que o volante fez sozinho;

– Rafinha. Escrevi ontem que ele precisa assumir o papel de protagonista, decidir jogos, ser o que Marcos Aurélio era (ou deveria ser) ano passado. Fez um gol, deu passe para outro e foi quem melhor jogou do quarteto ofensivo;

– Emerson. Coordenou a defesa de maneira eficiente e mostrou que o time pode continuar contando com suas subidas ao ataque.

Não funcionou
Urso e Willian com a bola no pé. Tem potencial para ser o grande problema do time em 2012. Eles são ótimos marcadores, mas são piores que Leandro Donizete no passe curto e incomparáveis a Léo Gago no passe longo. Ter Urso e Willian é certeza que o Coritiba roubará muitas bolas, mas certeza também de que ela sairá muito quebrada para os armadores;

Armação. Por poucos minutos o trio Davi, Lincoln e Rafinha funcionou. Aqui dá para por na conta da pré-temporada curta, tanto que Davi e Lincoln foram substituídos. Mas um indicativo de como o trio criou pouco é que Marcel quase não tocou na bola durante o jogo;

Laterais. Jackson foi muito tímido no primeiro tempo e Lucas Mendes levou um calor de Eduardo e Gerônimo. Jackson até melhorou, apareceu algumas vezes no ataque, precisa ser melhor observado. Quanto a Lucas Mendes, Marcelo Oliveira já falou que ele é necessário para o Coritiba ter um meio-campo ofensivo. Ok, mas são raros os jogos em que Lucas não perde a disputa para o lateral ou atacante adversário.

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No Toledo, um jogador para observar é Eduardo. Destro, 19 anos, é muito habilidoso. As melhores jogadas do Toledo passaram pelos pés dele. Mas precisa de orientação para saber que futebol não é só drible. Também é passe e chute a gol.

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