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Ricardo Drubscky pediu um tempo para ter seu trabalho avaliado. É justo. Como de costume aqui no blog, vou dar um prazo de cinco jogos para analisar o treinador. Portanto, o post tratará da exibição do Atlético em Paranaguá, das intervenções do técnico, mas sem a pretensão de por um carimbo de “bom” ou “ruim” nele. Ok? Então vamos em frente…

Ficou evidente a intenção de romper com tudo o que havia sido feito por Carrasco. Tão evidente que o time saiu da ciranda tática de Carrasco para um 4-4-2 de pebolim, em que os jogadores ficavam fixos na sua posição. Basta lembrar do primeiro tempo. Harrison aberto pela meia-direita, Paulo Baier estático na faixa central, Deivid preso sem ser o bom elemento-surpresa de sempre. Sobrou para Héracles armar o jogo da lateral-esquerda, único lado por onde o Atlético atacava.

No segundo tempo melhorou, apesar da saída precipitada de Harrison. Com mais movimentação, Harrison poderia usar talento para decidir o jogo. Drubscky preferiu tentar essa movimentação com Pablo. Deu certo até determinado ponto. O Atlético começou a atacar mais pela direita e Pablo não ficava grudado na linha lateral, embora em alguns momentos atuasse como um ponta desengonçado. Com 1,85 metro, mais fácil jogar na área, onde ele terminou a partida após a saída de Fernandão.

Paulo Baier começou a se deslocar mais. Deivid arriscou suas subidas ao ataque. Não à toa uma das melhores chances do Rubro-Negro nasceu de uma arrancada de Deivid, que tocou a bola para Baier dentro da área. A outra chance foi com Baier cobrando falta e só.

Com as mesmas peças escaladas ontem, no mesmo esquema escolhido por Drubscky, era possível o Atlético render mais. Um acréscimo, no entanto, que não anula a necessidade urgente de reforços. Alguns precisam ser buscados no mercado, como um lateral para cada lado, um volante do nível de Deivid ou mais um zagueiro, apesar do partidaço de Cléberson, o melhor no fraco jogo do Caranguejão. Mas outros estão dentro do próprio elenco. A torcida pediu por Guerrón. Morro García deveria voltar pelo menos a figurar no banco de reservas.

Só não há nada que justifique a quase agressão a Antonio Carlos Bettega após o jogo. A torcida do Atlético desacostumou-se a jogar Série B e as derrapadas do time criam uma ansiedade. Mas tudo deve ficar dentro do limite do respeito.

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