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A defesa menos vazada da Série B errou pela primeira vez e o Paraná volta zerado de Salvador. O erro conjunto de Amarildo (pela furada), Cris e Zé Carlos (pela hesitação) foi grotesco e, claro, teve peso determinante na derrota tricolor.

Mas não dá para debitar tudo na conta deles. Antes de sofrer o gol, o Paraná teve chance de sair na frente. Não conseguiu principalmente porque foi lento na transição da defesa para o ataque. Jogando em um 4-3-3 clássico, o Vitória demorava a se recompor. Se fosse mais ágil, o Tricolor teria criado mais chances.

Depois de sofrer o gol, corrigiu este erro, acelerou a transição sem perder a eficiência. Mas aí passou a viver de somente uma jogada, os chuveirinhos. Mesmo sem ter um histórico que justificasse todo o barulho em torno de seu nome, Kelvin era uma opção de jogada individual, de uma tabela mais rápida pelo meio. E Giancarlo e Léo ainda não me parecem ser os caras que vão tirar o Paraná do sufoco sempre que o time precisar. Hoje o time precisou e eles não conseguiram furar a defesa do Vitória.

No geral o Paraná foi bem. Encarou o Vitória de igual para igual enquanto estava 11 contra 11 e fez o que se espera de um time quando o seu adversário tem um jogador expulso: assume o controle da partida, deixa o oponente acuado em seu canto. Faltou reverter isso pelo menos em um empate. Esbarrou nos detalhes. O erro inédito da zaga, a transição morosa, os gols perdidos, o refrão repetido dos chuveirinhos… Com o perdão do clichê, são nesses detalhes que o acesso será promovido. Hoje, o Paraná não soube explorá-los.

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Josa, do Salgueiro, fez um gol de lateral contra a Ponte Preta (depois ponho o vídeo aqui). O único de que eu tinha notícia até então havia sido feito pelo Gralak, pela Paraná, contra o Umuarama, nos anos 90. Alguém se lembra de outro?

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