Quem é o maior “mala” da tecnologia: o “macmaníaco” ou o “devoto do Linux”? Sério, gente! Quando comecei a trabalhar como jornalista que cobre o setor de informática, há coisa de 3 anos, pensei que entraria em uma área livre de paixões irracionais, exaltações ideológicas e defesas cegas disto ou daquilo. Quanta ingenuidade a minha!
Vocês todos podem até argumentar que o maior “mala” do segmento seria um suposto “seguidor de Bill Gates” ou “fiel do Windows”, mas esse sujeito inexiste. Felizes usuários de produtos Microsoft estão por aí, tenho certeza, mas eles são tímidos, e estão interessados apenas em seguir a multidão.
O cara que usa Windows é o verdadeiro proletário da tecnologia. De um lado, é menosprezado pela “elite”, que compra iMacs, MacBooks e tudo o mais que possa sair da sala dos projetistas da Apple.
De outro, é julgado pelos adoradores do software livre como um ignorante, como o integrante de uma massa de manobra que impede a grande revolução social-tecnológica — necessária, segundo eles, para arrebentar as correntes projetadas por Bill Gates, Steve Jobs e afins.
E ai de quem discordar desses sujeitos! Será visto como alguém sem finesse, que não sabe o que é bom de verdade, coitado…
Ou então… Ah! Claro! Ou então deverá ter interesses escusos! Deverá fazer parte — como me disse um entrevistado outro dia — da máquina de “propaganda FUD” (iniciais de medo, incerteza e dúvida)…
Sim, na cabeça deles isso existe. Não, eles não acham que isso é muita teoria da conspiração. Ai de você!
Mas, afinal, quem é o verdadeiro “mala” da tecnologia? A votação está aberta!
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