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Três dias após Ryoji Chubachi, da Sony, negar em entrevista qualquer intenção de baixar o preço do PlayStation 3 (PS3), a multinacional japonesa tomou atitude exatamente oposta.

Este blogueiro que vos fala chegou a tecer comentários sobre a posição (até aquele momento) irredutível da Sony em manter a etiqueta do PS3 bem salgada. Mas, como diria um colega de redação, grande apreciador do jornalismo literário: “Não mais…”

“Não mais”, porque a empresa presidida (?!?) por Chubachi cortou em US$ 100 o valor do PS3 de 60 GB encontrado nas lojas norte-americanas.

Será que, vendo a má repercussão das palavras de seu principal executivo, o conselho administrativo da Sony resolveu de uma hora para outra baixar o valor do console? Estaria o presidente desinformado a respeito do planejamento de sua própria companhia? Ou seria o desmentido da sexta-feira uma maneira – estranha – de despistar a concorrência?

Pode ser que, usando o marquetês corrente (língua que passei a dominar nos últimos três anos de cobertura jornalística em Economia e Informática), a redução no preço do PS3 seja “uma reordenação estratégica visando ao correto posicionamento do produto ante uma nova realidade mercadológica”. Traduzindo: com a chegada do novo PS3 de 80 GB, o modelo de 60 GB deixou de ser top de linha e, por isso, precisava ficar mais barato.

Nunca saberemos ao certo o que levou a Sony a mudar de idéia tão rapidamente. O fato é que, apesar de esquizofrênica, a estratégia tem um objetivo mais do que óbvio: recuperar o terreno perdido para as rivais Nintendo e Microsoft.

Ficam os seguintes números para colocarmos na balança: Nintendo Wii por R$ 2 mil ou PlayStation de 60 GB por R$ 3 mil? Você escolhe o final…

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