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Francischini e a farsa da fidelidade partidária
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A história recente do deputado federal Fernando Francischini é um resumo da farsa que se tornou a fidelidade partidária no país. Em quatro anos de mandato, ele conseguiu mudar de legenda três vezes, sem nunca ser ameaçado de perder a vaga.

Eleito pelo PSDB, Francischini pulou para o PEN quando a legenda foi criada. Na época, estava querendo mostrar ao governador Beto Richa seu desconforto por ter sido preterido como vice de Luciano Ducci. Ficou no PEN dizendo que era melhor um carro pequeno bem governado do que um mais potente e desgovernado, ou algo do gênero.

Ele pôde mudar para o PEN sem perder o mandato porque a legenda era nova, e ainda havia janela para isso. Depois, voltou para o PSDB. Poderia ter seu mandato cassado por falta de fidelidade ao PEN. Mas o PEN não tinha suplente, portanto não tinha como substituí-lo.

Agora, às vésperas do prazo final para escolher qual o partido que irá representar na próxima eleilção, mudou de novo. Desta vez para o Solidariedade. Como o partido é novo, há a janela para transferências sem punição.

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