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A caveira de burro no gabinete de Fruet
| Foto:
Gilberto Abelha/JL
Gustavo Fruet ainda precisa ter uma conversa com Richa.

A escolha de Ricardo Barros como candidato ao Senado na chapa de Beto Richa bota novamente o deputado Gustavo Fruet na condição de escanteado da vez. Fruet tem sido vítima dessa síndrome desde seu antigo partido, o PMDB.

Depois de surgir como garoto-prodígio, se elegendo novo para a Câmara dos Deputados, Fruet sempre foi considerado um político com boas chances de chegar ao Executivo. Além do parentesco com um prefeito de boa memória, o próprio deputado é tuido como boa gente, atuante e não tem inimizade com quase ninguém. É mais culto do que a média e tem a simpatia de políticos em todos os partidos.

No entanto, há uma caveira de burro enterrada debaixo do gabinete de Fruet. No PMDB, Requião fez com ele o que costuma fazer com todo mundo que tem alguma chance de fazer sombra para ele: esnobou, evitou a sua progressão, atazanou o deputado, até que ele saiu do partido.

No PSDB, Fruet tinha tudo para ser candidatoa prefeito. Mas Beto era a bola da vez. Seria um substituto natural para Richa. Mas o prefeito saiu candidato ao governo e deixou Luciano Ducci cuidando da lojinha. Agora, Ducci é tido como candidato certo à reeleição.

Sobrou para Fruet, se quisesse subir para um cargo mais importante, a candidatura ao Senado. Agora, isso parece que também vai lhe ser negado. Já ouvi um colega perguntando: será que ele está bravo com o PSDB como esteve com o PMDB? Vai mudar de partido de novo?

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