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Os franceses resolveram botar para quebrar. E olha que eles são bons nisso. Deixaram bem claro o que pensam da reforma da previdência que está sendo formulada para o país.

O caso francês nos faz pensar sobre nossa eleição, aqui no Brasil. Por um simples fato: alguém se lembra de ter ouvido Serra, Dilma ou mesmo Marina falar de previdência durante a campanha?

A única proposta ouvida repetidamente foi a resposta patética de Serra ao problema: aumentar em 10% os benefícios assim que assumir. Promessa eleitoreira, nada mais.

Dilma se omitiu. Serra, na parte séria do problema, igualmente. E nós, brasileiros, fizemos o quê? Fomos às ruas cobrar?

Quando eleitor brasileiro vai enfrentar político nas ruas, o negócio é feito de outra maneira. Ao invés de cobrar de Serra alguma proposta, tentam jogar coisas nele (ainda que seja bolinha de papel é ridículo; se for algo mais é pior ainda) e tentar impedi-lo de fazer campanha.

Quando vão à rua ver Dilma ou é para aplaudir pelo que for ou para tentar desmanchar seu penteado com água. Ou para mostrar dedos em gestos obscenos, como se viu ontem na “civilizada” Curitiba.

Não deveríamos enfrentar os candidatos por quem eles são. Jogar coisas ou xingar. Deveríamos, sim, cobrar deles ideias, propostas, soluções.

Mas não somos a França. Somos a terra em que ou você é um petista ou um tucano. E muitos se esquecem de ser cidadãos.

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