Beto Richa e Gustavo Fruet, depois de cinco anos separados, estão prestes a voltar com a antiga parceria. A reaproximação existe. Pode ser que não dê certo, mas não vai ser por falta de iniciativa dos dois lados.
Um dos possíveis obstáculos para que os dois estejam juntos na eleição deste ano, porém, podem ser as esposas. Fernanda Richa e Marcia Fruet não têm as melhores relações e há gente dizendo que as duas podem ser um obstáculo para a reaproximação.
A disputa não é uma mera briga pessoal. Tem contornos políticos de todos os tipos. Por exemplo: Fernanda Richa já disse em vários momentos que pretendia ser candidata a prefeita de Curitiba futuramente (hoje, com BBeto governador, ela fica legalmente impedida). Com uma aliança entre o marido e os Fruet, isso poderia ficar mais difícil.
Por outro lado, as duas exerceram a mesma função, como presidentes da FAS, e têm críticas sérias uma ao estilo de gestão da outra.
O blog conversou com três pessoas interessadas no processo. As versões variam. Há quem diga que as duas não se toleram. Há quem diga que só o que existe entre as duas é uma “competitividade”. (“Se uma entrega mil cobertores, a outra quer dobrar a meta”, brinca um aliado de Fruet.)
Leia mais: 55% dos curitibanos não estão nem aí para a eleição.
Um deputado estadual próximo a Richa confirma que as relações entre as duas são ruins e que existe mais rancor entre as primeiras-damas do que entre os dois maridos. “Elas absorveram muito essa disputa entre eles.” Mas acha que elas não teriam influência suficiente para derrubar as negociações.
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