Nas sabatinas que a Gazeta do Povo vem realizando com os pré-candidatos à prefeitura de Curitiba, uma resposta se tornou quase padrão. O que o senhor pensa da gestão Fruet? todos dizem praticamente a mesma coisa.
A resposta começa com “O Gustavo foi um excelente deputado”. Para logo sem seguida emendar, “Mas como prefeito…”
A parte do desempenho parlamentar é realmente uma unanimidade, ou quase. E faz sentido. Fruet teve três mandatos e se destacou, não só no dia a dia da Câmara como nas CPIs. Acabou sendo candidato como “reserva moral” à presidência da Casa. E, como toda reserva moral, não chegou nem perto da cadeira.
As críticas à gestão como prefeito normalmente também começam pelo mesmo ponto. Faltaria pulso ao prefeito. Capacidade de decisão, como alguns preferem dizer. Claro que isso tem de ser matizado pelo fato de que os outros candidatos são exatamente isso: adversários eleitorais do prefeito.
Mas parece que Fruet está realmente conseguindo consolidar essa imagem de alguém pouco decidido, que conversa bastante mas tem dificuldades de fazer a máquina administrativa andar. Se a crítica é justa ou não, o eleitor é que irá dizer (além do tempo).
O próprio Fruet parece ter essa como a crítica que mais lhe incomoda. Faz questão de dizer que não “basta vontade política”, como dizem seus críticos, e que se a prefeitura não faz tudo o que esperam isso se deve ao orçamento (sempre cita dívidas deixadas por richa e Ducci) e pela burocracia emperrada.
Independente disso, os próprios candidatos dizem que as pesquisas de opinião dizem que não é bem visto bater em Fruet. Como diz um vereador, ele é visto como o cunhado ideal, aquele cara com quem todo mundo quer comer um churrasco no fim de semana.
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