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Acredito que deve ter causado espanto em muita gente a pesquisa que colocou as calçadas de Curitiba entre as melhores do Brasil. Muita gente que já virou o pé em pedra portuguesa mal colocada ou que escorregou em dia de chuva tem todo o direito de contestar.

O fato é que a pesquisa verificou poucas cidades (apenas 12) e nenhuma teve nota muito alta. Curitiba, com 6,8, ficaria de recuperação. Nem passaria por média.

E o fato é que foram visitadas ruas centrais, onde a situação realmente ainda é melhor. Foram avaliadas as calçadas da estação Rodoferroviária, o Calçadão da Rua XV, a Praça Rui Barbosa, e as ruas José de Anchieta e Brigadeiro Franco.

Ou seja: não entraram bairros de periferia. Só os locais onde a própria prefeitura tem se encarregado de fazer obras. O que, aliás, é um contrassenso: por que refazer calçadas no Batel quando há situações bem piores nos bairros?

Claro que há que se reconhecer avanços: pistas táteis e rampas para deficientes têm se tornado mais comuns. E as benditas pedras portuguesas têm sido substituídas por coisa melhor.

Mas ainda há muito a evoluir. Prova disso é que ainda neste ano a prefeitura foi obrigada a ressarcir uma senhora que se estropiou numa calçada curitibana.

Em resumo: podemos estar melhor do que os outros. Mas falta muito para ficar realmente bom.

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