Às vésperas do segundo turno em Curitiba, o sindicato das empresas de transporte coletivo vem divulgando novas informações sobre a crise no setor. Na última semana, o Setransp anunciou que o rombo no sistema cresce e soltou um novo mapa dos frua-catracas.
O dado mais preocupante é o do índice de passageiros: segundo as empresas, desde março o número de passagens não se confirmou em nenhum mês. Isso significa, na conta do sindicato, 8,3 milhões de passagens a menos.
Só isso seria o suficiente para abrir um rombo de R$ 30,5 milhões em sete meses – pouco mais de R$ 4 milhões por mês. Os dados são calculados levando em conta a atual tarifa técnica paga aos empresários, de R$ 3,66.
Na atual corrida pela prefeitura, um dos candidatos, Ney Leprevost (PSD), vem insistindo na tese de que baixará a tarifa. Fala em um preço de R$ 0,10 a R$ 0,15 menor em noventa dias. Muita gente diz que é inviável. O Setransp, pelo jeito, concorda.
Apesar disso, as empresas dizem que não querem interferir na eleição: “Essa exposição não significa nenhuma forma de pressão, ameaça ou qualquer outra expressão do tipo. É um alerta puramente técnico, não político, demonstrando a responsabilidade das empresas quanto à continuidade do serviço público”, dizem.
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