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Tudo indica que a negociação entre a Urbs e o sindicato dos motoristas e cobradores deve ser o ato final antes de a passagem de ônibus subir em Curitiba.

A negociação é complicada: qualquer custo afeta a passagem, que pesa bastante no bolso da população. Mas é preciso destacar que o peso dos 2% pedidos pelos trabalhadores não tem um impacto significativo sobre a tarifa.

Hoje, as empresas querem dar reajuste de 8%. Os trabalhadores querem 10%. Marcaram greve para conseguir isso e outros pontos.

De todos os custos da tabela, o item “pessoal” responde por 24%, segundo as próprias empresas. Motoristas e cobradores são 19%. Ou seja, são R$ 0,44 da tarifa atual.

Um aumento de 10% sobre o salário representa, portanto, menos de 0,2% de impacto na tarifa. Ou seja: pela passagem atual, seriam R$ 0,04 de impacto.

É claro que isso se soma a outros custos, e que manter a tarifa baixa é bom para a população em geral.

Mas é bom deixar claro que não é isso que justifica um aumento significativo na tarifa. Se for algo, é o tempo enorme que a tarifa ficou congelada por motivos políticos.

Aliás: essa negociação seria um excelente momento para acabar com a dupla função de motoristas que trabalham como cobradores ao mesmo tempo. Dirigem dando troco, o que aumenta terrivelmente a chance de acidentes.

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