
O plano da prefeitura de fechar a tarifa técnica do transporte coletivo abaixo de R$ 3,80 tem um entrave principal no momento: a negociação com os motoristas e cobradores para o reajuste anual do salário. A database da categoria é no início de fevereiro, mas a prefeitura pretendia adiantar a negociação.
Dando a inflação do período (pouco mais de 10%), a prefeitura imagina que conseguiria manter a tarifa abaixo de R$ 3,80, talvez em R$ 3,70. Mas nos bastidores o que se percebe é que o sindicato dos trabalhadores não estaria pensando em aceitar meramente a reposição da inflação. O discurso é de que há perdas históricas a ser recuperadas.
A prefeitura, por outro lado, diz que houve aumentos acima da inflação nos últimos anos e que para a carga horária exigida o salário estaria acima de outras cidades. Mais do que isso, a prefeitura tenta convencer de que não há como aumentar o salário acima da inflação sem aumentar ainda mais a tarifa.
A discussão pode começar já na próxima semana. A reunião marcada para discutir a antecipação da database pode começar ainda sem o Sindimoc estabelecer o nível de reajuste que pretende pedir. Se não houver acordo quanto a isso, o reajuste da tarifa em Curitiba pode ficar para o fim de fevereiro.
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