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Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.
Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo.| Foto:

A Câmara de Curitiba aprovou 100% das justificativas de ausências dos vereadores relacionadas a “atividades inerentes ao mandato” durante este primeiro semestre. Isso significa que absolutamente todos os 100 motivos apresentados pelos vereadores para não estarem presentes à sessão foram aceitos como válidos, nenhum foi recusado.

O requerimento de justificativa deve ser feito todas vez que o vereador precisa se ausentar. Ou quando não consegue responder as chamadas nominais que acontecem durante as sessões. Muitas das justificativas relatam atendimentos a membros da comunidade, comparecimentos a eventos oficiais e até problemas no trânsito, como greves e acidentes.

Entre 1º de fevereiro deste ano, quando começou a nova legislatura, e a última sexta-feira (30) de junho, foram protocolados 109 requerimentos para que ausências fossem abonadas. Das justificativas, 100 foram votadas e aceitas pela Casa. Uma foi retirada pelo autor, quatro não foram consideradas ausências. Outras quatro aguardam votação para serem definidas.

Segundo o artigo 16 do regimento interno da Câmara: “Salvo justificativa comprovada, será atribuída falta ao vereador que deixar de comparecer às sessões, com desconto de 1/30 de seu subsídio por sessão”. Isso significa um desconto de R$503 no salário – de R$15,1 mil – por sessão na qual o parlamentar esteja ausente.

Campeões

Vinte e oito vereadores entraram com pedidos para ter suas ausências justificadas. Isso significa que só dez dos 38 não recorreram a esse expediente. Dr. Wolmir (PSC) é o vereador com maior número de justificativas aceitas, foram 12. Ele é seguido de Rogerio Campos, do mesmo partido, com 11. Goura (PDT) tem sete ausências justificadas.

Sobre os 100% de aprovação das justificativas, o presidente da Câmara, Serginho do Posto (PSDB), diz que os vereadores ouvem a justificativa apresentada pelos colegas e votam de acordo com o posicionamento pessoal. “Não é uma decisão de bancada.”

Serginho do Posto diz que algumas vezes ocorre a verificação de quórum para que a sessão continue e se o vereador se retira para atender alguém, por exemplo, é registrada a falta. Na opinião do presidente “o vereador deveria ficar o tempo todo no plenário”.

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